como controlar serviços e rotas sem gerar conflitos de processos com os subcontratados?
Cada vez mais empresas estão a optar pela externalização de operações de transporte, recorrendo a operadores individuais ou à contratação destes serviços a outros operadores.
É uma maneira de solucionar necessidades de distribuição em picos pontuais de trabalho ou para cobrir áreas geográficas específicas, onde o recurso a frota própria poderia obrigar à alocação de mais recursos humanos, encarecendo com isso a operação.
Esta opção pode também contribuir para atenuar custos acrescidos por excesso de sinistralidade ou simples má utilização dos veículos, muitas vezes devido à impossibilidade de gerir práticas de condução que estão, à partida, condicionadas pela quantidade/qualidade do trabalho ou pela falta de melhores recursos, leia-se condutores.
Mas como controlar rotas para assegurar a realização atempada dos serviços que são da sua responsabilidade, sem gerar conflitos de processos com os subcontratados?
Esta é uma solução que a portuguesa Frotcom tem para oferecer.
“A nossa opção ‘multifrota’ permite que uma empresa possa gerir várias frotas em simultâneo, como se de uma só se tratasse”, explica Valério Marques, CEO da Frotcom International.
“Esta funcionalidade é extremamente importante e útil em cenários de subcontratação, em que seja necessário gerir ou controlar o paradeiro dos veículos dos seus subcontratados, ao dar acesso, ao subcontratante, à localização e outras informações relativas aos veículos que lhe estão atribuídos pelos seus subcontratados”.
No entanto, cada uma das empresas subcontratadas assegura o controlo do acesso aos seus próprios veículos, independentemente do trabalho que estejam a desempenhar.
“A permissão de acesso da empresa subcontratante aos veículos subcontratados é gerida pela empresa subcontratada, através de um sistema extremamente simples de filtragem de veículos. A cada momento é possível adicionar e remover os veículos aos quais se pretende dar o acesso”, esclarece.
Dependendo do tipo de permissão, Valério Marques refere que é possível aos gestores da empresa subcontratante não apenas conhecer as localizações dos veículos ao seu serviço, mas, inclusive, trocar mensagens de texto com os condutores e ter acesso aos alertas gerados pelo sistema. Exemplos disso são alertas de temperaturas ou de previsão de atraso na chegada ao destino.
Controlar parâmetros da viatura e não apenas rotas
A telemática assume-se cada vez mais como um auxiliar precioso da gestão de frotas.
Geralmente encarada como instrumento de gestão de rotas ou de avaliação das condições de condução, a telemetria é também uma ferramenta de antecipação das necessidades de intervenção técnica nos veículos, já que pode transmitir indícios da necessidade de operações mecânicas básicas ou complexas, denunciadas, por exemplo, a partir de sinais de aquecimento excessivo do motor.
Evoluções que a Frotcom tem vindo a introduzir na tecnologia que tem para oferecer aos seus clientes, cada vez mais preparada para detetar “anomalias” na atividade atual de qualquer frota, como desvios de consumo e outras “discrepâncias”.
“Com mecanismos completamente automáticos e que não exigem qualquer parametrização por parte do cliente, nem pressupõem sequer o conhecimento de qual o destino programado para a viatura”, garante Valério Marques.