A Galp revelou ao mercado a atualização da sua estratégia e as grandes prioridades para os próximos cinco anos.
Os grandes pilares da estratégia divulgada em Londres no âmbito do Capital Markets Day 2016, principal ponto de encontro anual entre a gestão de topo da empresa e a comunidade financeira que regularmente a acompanha, consolidam o perfil da Galp, enquanto empresa integrada de energia, através do desenvolvimento da sua carteira de projetos de classe mundial, e na criação de valor adicional nos seus negócios de downstream e gás.
Em consonância com esta estratégia, a área de Exploração & Produção irá absorver cerca de 85% do investimento programado para os próximos anos.
Assim, entre 2016 e 2020, o investimento médio anual deverá situar-se entre os €1,0 mil milhões e €1,2 mil milhões, uma redução de 15% em relação às metas anteriores.
Em 2016, o ano em que o investimento no Brasil e Angola atingirá o valor mais elevado, o capex deverá situar-se entre €1,1 mil milhões e €1,3 mil milhões neste ano.
O ritmo de crescimento da produção working interest de petróleo e gás mantém-se em relação às metas estabelecidas no plano anterior, com uma taxa média de crescimento anual (CAGR) entre os 25% e os 30% para o período 2015-2020. Este crescimento é sustentado nos projetos em operação ou já sancionados.
O desenvolvimento da estratégia da Galp será prosseguido em todos os segmentos de negócio de acordo com uma abordagem 3E:
- Execute: foco na execução e na rentabilidade
- Extract: extrair valor adicional do portfolio atual
- Explore: novas oportunidades e gestão de portfolio
Na área do E&P, a grande prioridade continua a ser o desenvolvimento do projeto Lula/Iracema, que conta já com cinco unidades em produção.
Outras cinco unidades estão planeadas, uma das quais deverá entrar em produção ainda este ano.
O consórcio colocou em prática várias medidas de mitigação para assegurar que as unidades restantes cumprem o calendário indicado. Até 2020, a Galp deverá ter em operação 16 unidades de produção no Brasil e em Angola.
Em Moçambique, a Galp continua focada na otimização das soluções de desenvolvimento iniciais do projeto de gás da bacia do Rovuma, tanto para a área de Coral, onde se prevê a instalação de uma unidade flutuante de liquefação de gás natural, como para as unidades onshore de processamento do gás proveniente do campo Mamba.
