O Barómetro 2019 do Arval Mobility Observatory conclui que os empresários portugueses estão otimistas quanto ao crescimento das suas frotas automóveis e que o uso de viaturas com energias alternativas é uma realidade em Portugal.
A maioria das 300 empresas portuguesas estudadas pelo Barómetro mostrou-se favorável ao crescimento da sua frota automóvel. Quinze por cento dessas empresas estimam um crescimento no número de viaturas, contrariamente a 6% que antecipam o oposto. Uma tendência em muito semelhante à média europeia: 18% das empresas europeias preveem um crescimento do seu parque automóvel, contrariamente às 7% que antecipam um emagrecimento da sua frota.
Atualização do Parque Automóvel Empresarial
Importa ainda referir que a renovação das frotas automóveis em Portugal ocorre em média a cada sete anos e meio – período superior à média europeia (que é de seis anos).
Conclui-se também que o período de renovação vai diminuindo em função da dimensão da própria frota, o que significa que quanto maior for a frota mais depressa ocorre a troca de viaturas.
Energias Alternativas
Neste campo, a percentagem de empresas portuguesas que tem pelo menos uma viatura híbrida, híbrida Plug-in ou elétrica cresceu 54% relativamente ao ano anterior. No quadro nacional, 20% das empresas já possuem viaturas movidas a energias alternativas. De notar ainda que o crescimento na utilização de energias alternativas é verificado em todos os segmentos de frotas, o que coloca Portugal em linha com as médias europeias no que respeita às energias alternativas.
O barómetro do Arval Mobility Observatory estabelece ainda que 43% das empresas portuguesas já possuem viaturas com novas tecnologias de motorização; em empresas com mais de 50 viaturas na sua frota, esta projeção atinge os 74%.
Ainda assim, e olhando para o mercado dos combustíveis fósseis, 14% das empresas portuguesas preveem um crescimento no número de viaturas a gasolina nas suas frotas até 2022.
Gonçalo Cruz, responsável pelo Observatório de Mobilidade da Arval em Portugal refere que “esta perspetiva de crescimento e a provável renovação das frotas automóveis representa uma oportunidade para as empresas tornarem as suas frotas mais eficientes do ponto de vista económico e de sustentabilidade ambiental.”