A Leaseplan elegeu o Volkswagen Golf como “Carro Frota 2011”, na gama Pequeno Familiar.
O veículo eleito superou os restantes cinco finalistas – Citroen C4, Opel Astra, Peugeot 308, Seat Leon e Ford Focus – seleccionados entre os carros mais solicitados à Leaseplan pelas grandes e médias empresas.
Para escolher o melhor carro para frotas deste ano, foram considerados os parâmetros de conforto, desempenho, segurança e economia, num total de 22 critérios técnicos, por um júri composto por clientes com uma frota superior a 2.500 veículos, de cobertura nacional e de vários ramos de actividade.
Os mesmos clientes participaram ainda no estudo elaborado pela Leaseplan sobre a viabilidade de integração dos veículos eléctricos em frotas, face às viaturas de motor de combustão interna, a partir de uma avaliação do Nissan Leaf 100% eléctrico e do híbrido “Plug-in” Toyota Prius.
De acordo com esta análise, se o Nissan Leaf 100% eléctrico fosse elegível para Carro Frota 2011, ficaria em terceiro lugar, ocupando a primeira posição em vários critérios técnicos (apreciação do motor, comodidade, condução, climatização, ruído e espaço para o condutor). Seria vencedor no desempenho e obteria o segundo e terceiro lugar em conforto e segurança, respectivamente.
Eléctricos bem aceites
O estudo concluiu ainda que os veículos eléctricos e híbridos são muito bem aceites como modelos de mobilidade, embora o veículo eléctrico cause maior impacto e seja mais apetecível do que os “Plug-in”. No caso dos veículos eléctricos, os maiores obstáculos à sua massificação são o custo e a autonomia anunciada, que em ambiente real se aproxima apenas dos 100 quilómetros.
No cálculo do Total Cost of Ownership (T.C.O.), ou seja, do custo total de utilização de um veículo, as principais diferenças recaem na energia, seguido da carga fiscal com um peso menor nos carros eléctricos (19%) face aos híbridos (31%) e às viaturas de motores de combustão interna (34%). Por sua vez, nestes últimos, os custos de depreciação correspondem a 24% do T.C.O., enquanto que nos híbridos e eléctricos esses custos correspondem 29% e 45%, respectivamente.
Finalmente, o mesmo estudo aponta como principais vantagens dos veículos de mobilidade eléctrica o seu menor impacto ambiental, a imagem corporativa que lhes está associada e a diminuição da poluição sonora que provoca. Já a autonomia das baterias, a disponibilidade dos postos de carregamento e o custo operacional estão entre as maiores desvantagens.