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Com o G3 e o G5, a Goupil é uma opção para veículos profissionais de utilizações específicas. De acordo com o fabricante,  representada pela Soma, do grupo Auto-Sueco, os consumos do G5 são 70% menores quando comparados com uma van.

Estes veículos têm vindo a ser testados em várias tipologias e em várias segmentações. Na distribuição, está a ser testado o modelo híbrido G5 em empresas como a Chronopost e os CTT.

O modelo híbrido G5, caracteriza-se por ser um equipamento mais rápido, com maior volume de carga e maior autonomia.

O equipamento 100% elétrico G3, conta já com cerca de 50 unidades em circulação e elevada satisfação por parte dos seus clientes.

Em Portugal, o G3 tem sido utilizado em várias segmentações de mercado. O conceito deste veículo baseia-se em apenas com um chassis possuir diferentes tipos de superstruturas para: distribuição, limpeza, lavagem pavimentos, transporte, hospitais e até mesmo instituições militares”, diz Carlos Pinto, gestor comercial da empresa.

O que é então o Goupil G3? É um veículo urbano, 100% elétrico, com dimensões que o fazem chegar onde pouco equipamentos conseguem. A largura deste carro é de 1,1 metros. 

Com um motor elétrico alimentado a baterias de chumbo, pode ser adquirido em diversas autonomias, já que são disponibilizadas várias tipologias de baterias para diferentes autonomias. “Conseguimos oferecer um conjunto de opções para os clientes muito versáteis”, diz Carlos Pinto, diretor-geral da empresa. 

Outra vantagem referida pelo responsável comercial é a ergonomia do carro. “Assentos ergonomicos com apoios lombares, excelente visibilidade e plataforma de carga a uma altura ideal para menor esforço na operação por parte do operador”, diz.

O G3 está limitado até aos 700 kg e na volumetria até aos cinco metros cúbicos. A autonomia até 100 quilómetros em função do tipo de baterias utilizadas. O carregamento é feito através de uma tomada elétrica standard, durante oito a dez horas. 

Foi a pensar na autonomia, mas sem perder as principais características que ditaram a comercialização do G3, que a Goupil lançou o G5. 

Trata-se de um veículo híbrido, cujo arranque é sempre em modo elétrico. A partir dos 20 km/h, entra com o motor em combustão. A autonomia pode ir até aos 400 km (modo híbrido).

Tal como acontece no G3, este modelo tem também três gamas de baterias, com autonomias diferentes. A tecnologia que equipa este veículo – o sistema Dual Mode – esta patenteado pelo próprio construtor. 

E, embora mais longo e largo, continua a ser também um veículo urbano. O G5 pode também ser usado apenas no modo elétrico. 

Existe uma alavanca que permite ao utilizador escolher o modo em que quer conduzir. “O veículo foi concebido requisitos de autonomia, volumétrica e velocidade mais exigentes, sem perder a sua versatilidade”, explica Carlos Pinto.

De acordo com o fabricante, os consumos são 70% menores quando comparados com uma van. Os valores indicativos apontam para 3 l/100 km.

 Permite velocidades até 70 km/h.  “Argumento importante para entregas rápidas, céleres quando pensamos em distribuição pura”, explica o gestor comercial da empresa de Ovar. 

Quanto ao volume de carga conseguimos um compromisso até seis metros cúbicos podendo ainda ser acoplado um reboque tal como no equipamento 100% elétrico, G3.

As perspetivas de vendas são animadoras, apesar do clima económico. “O que tínhamos conseguido com o G3, iremos fazer ainda melhor com o G5 porque nos possibilita alcançar e garantir requisitos mais exigentes dos nossos atuais e potencias parceiros de negócios”, diz.

Estes veiculos não poderão ficar penalizados face a outros que conseguem boas rendas de renting e leasing? “Há quatro ou cinco anos, isso poderia acontecer. Hoje em dia, existem soluções muito competitivas”, diz Carlos Pinto.

A confiança nos equipamentos elétricos tem vindo a aumentar, e como tal os contratos de aluguer têm vindo a ser cada vez mais competitivos, fruto do melhor conhecimento do veículo e diminuto risco associado.

A nível de aluguer operacional, houve algumas locações feitas, situações muito específicas. “Estamos preparados para fazer os contratos de manutenção dos equipamentos a qualquer empresa de locação ou cliente que se dirigir a nós. Seja qual for a localização geográfica para onde o veículo for, conseguimos ter essa capacidade de resposta”.