KIA empresas

A KIA precisa das empresas para crescer em Portugal. O que está a fazer por conquistar este mercado?

Até 2018, a Kia quer chegar à fasquia das 7500 unidades/ano.

Para isso sabe que precisa de ter mais produtos seus nas empresas. Daí a aposta e o trabalho de bastidores que está a fazer para conquistar novos clientes e interessar às gestoras.

A contratação de Pedro Gonçalves em meados de 2015 (ex-BMW) e, mais recentemente, de Pedro Fautino (ex-ALD) para comercial corporate da Kia, revelam a vontade clara do grupo Bergé em Portugal conseguir crescer no mercado nacional com a ajuda das vendas às empresas.

Está também a contratar e a treinar equipas de vendas específicas para este canal, em cada um dos polos com maior potencial para este mercado, mas também a realizar ações específicas dirigidas tanto a decisores de empresas como a responsáveis das principais locadoras de frotas.

KIA empresasFoi o caso do primeiro workshop que serviu para dar a conhecer todos os modelos com vocação corporate (KIA Business Academy), no qual a FLEET MAGAZINE esteve presente, enquanto única publicação nacional dirigida especificamente para esta área de negócio.

Tudo isto numa altura em que a Kia joga uma importante cartada, uma parceria com a Leaseplan para dispor de um produto de renting que vai comercializar sob a sigla da marca coreana, embora toda a gestão da solução seja da responsabilidade da maior gestora de frotas a atuar no nosso mercado.

Após a apresentação estática dos veículos, bem como de uma visão sobre a capacidade tecnológica e poderio de um grupo construtor que, em finais de 2016, tudo indica possa chegar ao Top3 dos maiores fabricantes de automóveis do mundo, foi a vez dos responsáveis de frota serem surpreendidos com a condução das viaturas nos arredores de Cascais, desde a gama Ceed aos mais recentes Optima e Soul elétrico.

Trabalhar o valor residual

KIA empresasA melhoria do valor residual é o grande “handicap” das marcas novas e com pouco historial de usados nas gestoras.

Um facto que, ao gerar desconfianças sobre o real valor do produto usado no final de vida útil do veículo, acaba por agravar e influencia a competitividade das rendas em renting, em comparação com outras propostas.

Ciente de que o sucesso no mercado corporate passa pela penetração nas locadoras, a Kia têm vindo a trabalhar este facto, valendo-se da segurança dos 7 anos de garantia (muito para além dos contratos habituais de renting) e assegurando excelentes relações preço/equipamento capazes de ajudarem a tornear este aspeto.

Mas este é um trabalho lento e progressivo que está a ter em conta também o crescimento da rede de concessionários, aumentando a capacidade para absorverem e escoarem os modelos usados no final de contrato, nos casos em que a Kia assume o risco de valores residuais acima dos propostos pelas gestoras.

KIA empresasOutro importante trunfo que o importador tem para apresentar é uma linha de modelos jovem e que está a despertar grande interesse por parte dos consumidores em geral, com linhas modernas e apelativas, construção robusta e interiores de qualidade.

Além, naturalmente, de poder apresentar estudos que demonstram a qualidade dos seus produtos sobre a concorrência, como o elaborado no mercado americano.

Finalmente, aos presentes foram dadas as conhecer as novas apostas, a mais importante das quais a carrinha Optima Sportswagon, mas também as versões híbrida e hibrida plug-in (PHEV) deste executivo do segmento D e ainda o pequeno SUV, perdão HUV (de hybrid) Kia Niro.

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