Se os consumidores olham cada vez mais para o design, então as “shooting brake” vão ser, seguramente, a tendência futura da indústria automóvel.

Apesar da prestação que os veículos SUV têm vindo a conhecer, as novas exigência em matéria de emissões vão afectar consideravelmente este modelo de carroçaria, onerando a carga fiscal em mercados onde esta é influenciada pelos valores de CO2, como é o caso de Portugal.

Já em termos de “moda” as carroçarias “shooting brake” conseguem aliar a novidade a uma melhor eficiência dinâmica, com reflexos para o consumo mas, também, para um maior prazer da condução.

Por outro lado, apesar de uma imagem mais desportiva, conservam muito da versatilidade familiar geralmente apreciada tanto nos SUV como nas versões carrinha.

Voltando um pouco atrás, outro factor importante é a questão da imagem. De facto, este modelo de carroçaria tem uma presença totalmente distinta e diferenciadora, aliando todas as características anteriormente referidas a um posicionamento, em termos de mercado, superior aquele a que realmente pertence em termos de gama.

E é neste campo que a nova Kia ProCeed Shooting Brake quer vencer e, de facto, tem condições para o conseguir.

Senão vejamos.

Para empresas: 1.º escalão da Tributação Autónoma

O novo carro da Kia tem três motorizações à escolha, começando por um bloco 1.0 com 120 cv.

A gasolina há ainda dois motores (1.4/140 cv e 1.6/204 cv), enquanto a gasóleo é a nova unidade 1.6/136 cv que mantém este tipo de oferta para um mercado europeu cada vez mais avesso ao diesel.

Apesar de, em Portugal, ainda não ser tão visível esta última tendência, de facto, o diferencial de preço (cerca de cinco mil euros) entre a versão menos potente do motor a gasolina e da unidade 1.6 a gasóleo contribui para equilibrar, significativamente, os custos totais de utilização entre estas duas motorizações.

Sobretudo quando dois factores se avizinham como quase certezas no horizonte: um equilíbrio de preços entre os dois combustíveis e a melhoria acelerada dos residuais das versões a gasolina, contrastando com a depreciação mais acentuada dos modelos a gasóleo.

Ameaça latente com efeito para as empresas: o fim dos benefícios fiscais para o gasóleo.

Por falar em vantagens fiscais, a unidade 1.0 encerra ainda outro benefício muito mais importante para as empresas do que a dedução de 50% do IVA do gasóleo: um custo de aquisição abaixo dos 25 mil euros, algo que o importador da KIA para Portugal garantiu dificilmente vir a conseguir para a versão 1.6 CRDi.

Capacidade de mala: 594 litros (625 litros no Ceed SW)

Isto significa ter um carro diferenciador que, pelas características e disponibilidade de equipamento de série roça a oferta no segmento D, dentro do 1.º escalão da Tributação Autónoma (10% em vez de 17,5%).

Mais uma vantagem clara para os custos de utilização.

“Para aquela que é hoje a oitava marca a nível global, que deseja ser reconhecida como semi-premium de cariz desportivo, este é o modelo que mais define esta estratégia: design atrevido, desportividade, qualidade, dinâmica de condução, funcionalidade e tecnologia. Assim será fácil chegar ao objetivo pretendido!”, reforça Pedro Gonçalves, diretor de vendas e marketing da Kia em Portugal, na altura da apresentação deste importante carro para a estratégia da marca em 2019.

E que mais tem de novo o Kia ProCeed Shooting Brake para se diferenciar no mercado?

http://fleetmagazine.pt/2019/01/23/kia-proceed-shooting-brake-precos-motores-portugal/