Além da atividade principal de gestão de frota, a Leaseplan produz informação e ferramentas de apoio ao trabalho dos clientes.
Ricardo Silva, responsável pelo Business Development de um dos patrocinadores principais da conferência levantou o véu para alguns dos conteúdos mais recentes da Leaseplan neste domínio
O diretor comercial adjunto da Leaseplan reforçou o esforço da maior gestora nacional na melhor prestação de serviços aos seus clientes, que também passa, nas palavras de Ricardo Silva, pela produção de um conjunto de documentos e orientações destinados a rentabilizar ou facilitar o trabalho de um responsável de frota.
“Hoje vamos dar-vos a conhecer, em primeira mão, um conjunto de conteúdos que iremos disponibilizar, mais uma vez com o objetivo de reunir condições para quem tem a grande responsabilidade de gerir uma frota, deste modo de uma forma mais informada”, começou por explicar.
Percebendo que os clientes não tinham completa consciência do que são as práticas do mercado e a forma de atuação de empresas similares, a Leaseplan elaborou 2 estudos com este propósito: Car Policy Benchmark e Mobility Monitor.
“Algumas das conclusões mostram que são as direções financeiras e as direções gerais que tendem a ter a responsabilidade da decisão estratégica”, com algumas diferenças consoante o tipo de atividade da empresa, “em que a área de compras assume um papel mais preponderante”.
Outra conclusão importante do estudo conduzido pela Leaseplan é que “em termos de atribuição de veículos, o que se tem assistido uma redução da liberdade de escolha.”
Ricardo Silva alertou também para a circunstância de que, ao contrário do que se imagina, “a maioria dos carros são atribuídos por necessidades funcionais e não por benefício, apesar de na generalidade dos casos as empresas permitirem aos colaboradores a utilização pessoal da viatura”.
“Apesar da liberdade de escolha da viatura ter ficado mais limitada pela questão da fiscalidade, julgo que existe um equilíbrio bastante saudável na relação entre os colaboradores e as empresas no que toca à utilização da viatura”.
Os custos continuam a ser a principal preocupação de uma gestão de frota, seguido da segurança rodoviária. Já o impacto ambiental e a maximização dos benefícios dos colaboradores está menos presente, mostram os resultados do estudo.
Avaliando a preferência dos colaboradores, o “Mobility Monitor” “mostra que o carro continua a ser bastante valorizado e o principal meio de transporte, enquanto o renting é a modalidade preferida porque inclui um pacote de serviços que é suportado pela empresa.”
“Portanto é a solução ideal!”, brincou Ricardo Silva.
A valorização do automóvel fica bem patente na pouca abertura dos colaboradores a soluções de carsharing, quando isso implica partilhar o automóvel, atribuído pessoalmente, com outros colegas.
Falando sobre comportamentos de risco dos condutores, Ricardo Silva chamou à atenção para algumas atitudes que podem agravar a sinistralidade, como o uso do telemóvel ou o excesso de velocidade.
“Importante para as empresas é perceber qual é a exposição ao risco por parte destes condutores e equacionarem que tipo de ações de sensibilização podem desenvolver dentro da empresa”.
E o mais significativo e importante deste trabalho foi perceber que a “generalidade das empresas não têm medidas que promovam a segurança ou que não existem hábitos de comunicação entre a empresa e os colaboradores, o que pode dificultar a utilização de equipamento telemático para controlar a eficiência da frota”, alertou o diretor comercial adjunto da Leaseplan.