usados servicos

As leiloeiras estão a apostar noutros serviços para complementar a venda de viaturas usadas.

Manuel Assis Teixeira, administrador da BCA, diz que tem havido um interesse crescente por soluções de outsourcing especializadas para apoio às operações de remarketing.

“Por outro lado”, adianta, “existe uma tendência crescente para a realização de concursos para apoio global à operação, ou seja, a busca de um parceiro que integre todo o processo”. E dá o exemplo do serviço de recuperação de crédito oferecido aos bancos e financeiras.

Outros serviços, que vão de encontro às necessidades financeiras das empresas que são clientes das leiloeiras, também aparecem. Nuno Castelo-Branco fala da avaliação imediata de viaturas online na Manheim, com pagamento imediato das viaturas “devido à necessidade de gerir o risco e maximizar tesouraria”.

Mas o leilão físico ainda mantém a força que o caracteriza, ainda que as gestoras tenham vindo a apostar em canais próprios de escoamento de usados. 

Assis Teixeira chama a atenção para que as gestoras de frota possam ter que vir a alterar a sua estratégia quando depararem com as superestruturas de venda de usados criadas para o negocio entre profissionais. “Temos tido, aliás, algumas experiências recentes interessantes com viaturas de gestoras originariamente destinadas a plataformas electrónicas próprias e que foram apresentadas nos nossos leilões físicos pulverizando os valores previstos para aquelas plataformas”, diz.

Como consequência, reaparece o conceito “grossista” de usados, que adquire viaturas nos canais diretos das gestoras e depois os coloca nas leiloeiras para gerar mais-valias.

Usados: um negócio novo?