Conhecida como a locadora dos bancos BES e CGD, os mais de três mil clientes que tem em carteira provêm todos da rede bancária destas instituições.
É um modelo de distribuição diferente que lhe oferece um posicionamento muito próprio no mercado.
Pensada desde o início como uma empresa para dar mais uma solução de financiamento aos clientes dos bancos, a gestora entregou, desde o início, a gestão operacional a um operador com mais experiência nesse campo, que ainda hoje se mantém.
Com dez anos de mercado e o título de segunda maior gestora do país, a Locarent prepara-se agora para aproveitar o momento optimista do mercado de gestão de frotas.
Uma das novidades que tem para apresentar é a mudança de instalações no Norte. Mas o seu foco actual e onde está a concentrar mais esforços é a melhoria do serviço em áreas criticas como o recondicionamento e a geo-referenciação.
A importância das PME
“O nosso objectivo sempre foi focarmos-nos num segmento de mercado onde as outras gestoras não estavam, o das PME, e oferecer mais uma solução de financiamento aos clientes de ambos os bancos”, explicam Maurício Marques e Martim Gomes em entrevista concedida à FLEET Magazine.
Com 70 colaboradores, a Locarent gere atualmente mais de 15 mil viaturas. O número de clientes mostra claramente o posicionamento desta empresa. São três mil clientes, que se traduzem numa média de cinco viaturas por cliente. As pequenas e médias empresas são o grosso das suas contratualizações. No entanto, aparecem grandes frotistas, como os bancos accionistas.
Mas a gestora olha para todos da mesma forma. “As exigências e necessidades para cada carro são muito idênticas”, explicam os diretores de marketing da empresa. “[As empresas] querem um serviço chave-na-mão, fornecido por uma locadora que lhes transmita segurança e fiabilidade. Nós conseguimos ter essa visão total do mercado. Transportamos o grau de exigência dos grandes frotistas para os pequenos clientes”.