A Locarent lançou a campanha “Regresso ao Futuro”, uma oferta de renting que convida os clientes, com contratos a terminarem em 2025, a substituírem antecipadamente, sem penalizações, o seu veículo por um novo, mais seguro, moderno, económico e sustentável

Luís Carvalho, administrador da Locarent, explica à FLEET MAGAZINE que um dos objetivos do produto “Regresso ao Futuro” é antecipar a transição energética dos clientes da gestora, tirando partido de um contexto de mercado favorável e de uma fiscalidade “amiga” da mobilidade elétrica.

Com a vantagem de esta renovação antecipada dos contratos não ter penalizações. De facto, uma das vantagens do renting é a sua flexibilidade em termos de prazo, o que não se verifica nas soluções tradicionais de financiamento.

O prazo dos contratos pode ser antecipado ou estendido, de acordo com a necessidade do cliente a cada momento. Em condições normais, as rescisões dos contratos têm penalizações equivalentes a uma percentagem do valor da viatura e custos processuais. Contudo, a oferta “Regresso ao Futuro” está isenta destas penalizações, excepto por eventuais desvios de quilómetros e/ ou por necessidade de recondicionamento, algo habitual acontecer num fecho de contrato dentro do prazo.

Referiu que as atuais condições de mercado são favoráveis e que esta renovação antecipada dos contratos não terá penalizações para os clientes. Pode detalhar estes dois pontos?

Uma das vantagens do renting, entre muitas, é a sua flexibilidade em termos de prazo, o que não se verifica nas soluções tradicionais de financiamento. O prazo dos contratos pode ser antecipado ou estendido, de acordo com a necessidade do cliente a cada momento. Tivemos recentemente um exemplo desta flexibilidade no pico da pandemia de COVID-19, em que alguns clientes tiveram de reduzir, de imediato, a sua frota por quebra de atividade. Em condições normais, estas rescisões têm penalizações normalmente equivalentes a uma percentagem do valor da viatura e custos processuais. Nesta oferta “Regresso ao Futuro” estamos a isentar estas penalizações, havendo apenas lugar a eventuais desvios de quilómetros e recondicionamento, se existir, que são normais num fecho de contrato dentro do prazo.

Relativamente às condições de mercado, elas estão efetivamente muito favoráveis para as viaturas 100% elétricas. Desde logo em termos do leque de oferta, que é já muito abrangente e com um plano de lançamentos nos próximos meses bastante significativo. Este aumento substancial da oferta, aliado à intensificação da concorrência entre as marcas, criou condições de qualidade/preço muito competitivas, não só face ao que a Locarent tinha até final de 2023, mas também em termos de comparação com soluções a combustão. Se analisarmos pelo prisma do TCO (Custo Total de Utilização), a vantagem dos 100% elétricos é ainda mais significativa.

Há a possibilidade do cliente de ficar com a viatura atual?

Sim, mediante um valor pré-definido que consideramos bastante vantajoso para o cliente.

Qual a adesão que esperam por parte dos vossos atuais clientes?

Dado tratar-se de uma oferta inovadora e o facto de ainda não haver experiência de mercado com soluções do género, temos grande expectativas. Acreditamos que é uma proposta com muito valor para o cliente a vários níveis: financeiro, de qualidade e conforto, sustentável e, por fim, e não menos importante, por permitir antecipar o acesso a uma nova viatura – algo que qualquer utilizador valoriza muito.

Podemos vir a ter uma taxa de adesão entre 10% e 25%, o que seria um enorme sucesso. Os sinais dos primeiros dias parecem confirmar esta nossa expectativa.

Esperam que com a criação de um produto deste género venham a captar novos clientes?

Boas ofertas ajudam a fidelizar clientes e trazem naturalmente novos clientes. A inovação faz parte do ADN da Locarent, que vem dos nossos acionistas (novobanco e CGD), e acreditamos que o mercado sabe reconhecer e valorizar inovações que criam valor para os clientes.

É também uma forma de promover o renting como a solução mais racional e flexível para se ter o automóvel que se deseja. O renting continua a crescer de forma muito sustentável, e nunca como hoje a solução renting fez tanto sentido, sendo importante recordar que estamos a viver uma disrupção tecnológica no automóvel e uma alteração substancial nos hábitos de consumo.

A viatura é preferencialmente elétrica, mas o cliente pode contratar um novo carro a gasolina, diesel, full hybrid ou PHEV?

Sim, o nosso foco centra-se em viaturas 100% elétricas porque acreditamos que o futuro é elétrico. Todavia, sabemos que, para determinados tipos de utilização de viatura, nomeadamente a utilização profissional intensiva com elevado número de quilómetros diários, carros a combustão ou híbridos fazem mais sentido. Por isso, não excluímos esta opção, que se traduzirá sempre numa viatura mais moderna e, como tal, mais eficiente em termos ambientais e económicos.

Saliento, no entanto, que a nossa função é esclarecer e aconselhar. A decisão final é sempre do cliente.

A campanha “Regresso ao Futuro” é válida até 30 de junho de 2024. Com as empresas a mostrarem cada vez mais apetência por viaturas zero emissões, devido aos baixos custos de utilização e aos compromissos de sustentabilidade assumidos, o seu prolongamento não está colocado de parte.

“Acreditamos muito no valor da oferta e no seu racional, o que nos deixa muito otimistas e com boas expectativas relativamente ao seu sucesso. O futuro o dirá”, afirma o administrador da Locarent.