A Luís Simões (LS) está a acelerar a transformação digital das suas operações de negócio e suporte.

O operador logístico, após aposta na automatização dos seus centros logísticos, pretende com esta digitalização otimizar processos, minimizar custos e reduzir a pegada ecológica.

Segundo a LS, a logística digital garante a otimização, a visibilidade e a colaboração entre todos os elos da cadeia de abastecimento.

Pedro Ventura, diretor de Processos e Compliance da Luís Simões, refere a pandemia como um dos impulsionadores para o reforço da digitalização da empresa, que integrou novas capacidades digitais nas suas operações, no serviço ao cliente e também nos processos internos.

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O operador destaca as seguintes:

  • Caixas de correio centralizadas para gestão de pedidos externos: a ferramenta Softexpert reencaminha os e-mails a um primeiro grupo de front office que pode ou resolver o assunto o encaminhar o meso para diferentes áreas de back office (mantendo sempre o controlo sobre a resposta).
    Estes processos permitem, por exemplo, verificar em tempo real todo o histórico de um pedido e as respostas enviadas.
    Num ano, diz a LS, foi possível responder a uma média de 400 solicitações diárias (e-mails, chamadas e outros processos analógicos) através de processos automatizados que permitirão aumentar para 2.000 solicitações diárias em breve
  • Guias de remessa digitais: todas as guias emitidas pelos clientes da LS são sistematizadas em formato digital e possibilitam o seguimento da mercadoria a partir do momento em que é carregada num veículo em qualquer dos centros de operações LS.
    A guia de remessa pode ser impressa e agrafada automaticamente em qualquer sítio da rede de distribuição ibérica da LS.
    Com este sistema, diz a LS, já foi possível poupar mais de 80 horas de trabalhos diárias
  • e-CMR: embora ainda se encontre em fase de implementação, este processo permite a emissão do CMR em formato digital (feito pelo operador logístico, pela transportadora, pelo cliente e pelo condutor).
    Esta ferramenta elimina o papel e garante a disposição de toda a informação relativa a uma mercadoria (documentos, fotografias, incidentes e rastreabilidade de todas as operações de carga com data, hora e localização)

“Acreditamos que a digitalização deve acontecer a partir de dentro e de forma continuada”, diz Pedro Ventura, que acrescenta que essa cultura digital será capaz de “transformar a empresa”.