mcdonaldsA sinistralidade está na lista das principais preocupações de qualquer gestor de viaturas de uma empresa.

A seguir às despesas com o combustível, minorados com recurso a cursos de eco condução, por exemplo, os custos decorrentes de sinistros e multas são uma rubrica imprevisível e, não raras vezes, com consequências acessórias que comprometem a operacionalidade da frota.

No limite, a imobilização da viatura e/ou do colaborador.

Daí que este tenha sido o tema que a McDonald’s levou ao terceiro National Car Day, um evento em que revela aos seus colaboradores dados de desempenho da sua frota automóvel.

Como nas duas anteriores edições, Maria João Mendes e Sara Bolas, responsáveis pela gestão do parque de viaturas, dividiram a apresentação falando do trabalho desenvolvido e dos valores envolvidos, assim como das novas soluções que a empresa está a testar para controlar os custos, sem prejudicar o bem-estar e a segurança dos utilizadores das viaturas.

Uma dessas soluções é a utilização de uma viatura elétrica, podendo vir a estender-se com a integração de modelos híbridos.

Falou-se ainda em alterações à Politica de Frota da McDonald’s, reforçaram-se os procedimentos a ter em caso de acidente e debateram-se as implicações das recentes alterações ao código da estrada.

E para debater Prevenção Rodoviária, incluindo sinistralidade e as suas principais implicações, assim como apresentar os principais causas de acidentes em Portugal, a McDonald’s convidou Ricardo Silva, director comercial adjunto de business development na LeasePlan Portugal.

mcdonaldsRicardo Silva debruçou-se em primeiro lugar sobre comportamentos típicos dos condutores, estabelecendo depois um comparativo entre os valores gerais da frota Leaseplan e os dados apurados nos 95 carros que a McDonald’s tem atualmente ao serviço em Portugal.

“A segurança rodoviária, a seguir à redução dos custos, está na ordem do dia mas, ao contrário da McDonald’s, a maioria das organizações não move ações”, frisou este responsável da Leaseplan, dando por isso os parabéns à filial portuguesa da multinacional americana.

Explicando o trabalho que a gestora está a fazer em benefício da segurança e os serviços que tem desenvolvido neste âmbito, Ricardo Silva destacou a importância da Telemática no processo de recolha e tratamento de dados.

“Normalmente a telemática é associada a controlo”, afirmou.

“É preciso desconstruir esta ideia, porque a maior parte das organizações não está preocupada com o controlo dos colaboradores, está mais preocupada com a segurança e em tornar mais eficiente a operação. A Telemática permite-nos fazer uma radiografia do que está a acontecer na frota”, sintetizou.

A gestora sorteou ainda três cursos de eco condução entre os presentes no 3.º National Car Day da McDonald’s.

Antes da revelação do colaborador que mais se destacou na condução – com a entrega do Prémio “Talent Driver” a Cláudio Carvalho -, houve ainda oportunidade para apresentar uma nova solução de mobilidade que está a procurar espaço dentro das organizações: o boleias.net, uma plataforma online que, em 3 anos, já assegurou mais de 10 mil partilhas de viagens entre utilizadores.

Carlos Quirin, gerente deste serviço, justifica desta forma a aposta nas empresas: “estima-se que, na Europa, 80% das viagens para o trabalho sejam feitas de carro.”

Um simulador permitia aos participantes apurar técnicas de condução
Um simulador permitia aos participantes apurar técnicas de condução

BI rápido da frota McDonald’s:

  • 95 viaturas
  • 3.257.270 km/ano
  • Combustivel: Galp, Repsol e BP
  • Gestoras: Leaseplan, ALD e Arval