Das 21.067 viaturas ligeiras de passageiros vendidas em Junho de 2015 (dados da ACAP), 6.732 unidades destinaram-se a empresas de rent-a-car, revela a ARAC.
Em Junho de 2015 o comércio nacional desta categoria de veículos voltou a registar um crescimento de quase 34% e a associação do sector reclama assim cerca de 32% desse volume para a rotação de frotas das empresas de aluguer sem condutor.
Os 6.732 veículos de Junho representam por si só um crescimento do mercado de frotas RaC de 22% face ao mesmo mês de 2014.
Segundo a Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor, a idade média dos veículos de rent-a-car em Portugal é cada vez menor.
No que se refere aos veículos de mercadorias, as empresas de rent-a-cargo representadas pela ARAC encaixaram 445 veículos, um crescimento de 34% face ao ano anterior.
“O setor do rent-a-cargo foi dos mais afetados pela crise que Portugal e a Europa ainda atravessam. A legislação que regulamenta a atividade de rent-a-cargo está a ser revista. Se o quadro legal em Portugal evoluir para uma maior liberalização, à semelhança da maioria dos países europeus, estamos seguros que este setor virá a ter um forte incremento, com reflexos para toda a economia nacional de transporte de mercadorias”, refere Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC.
Quanto vale o canal RaC para o mercado automóvel em Portugal?
“O sector de rent-a-car está a registar este Verão um nível de ocupação francamente satisfatório e tem uma frota está cada vez melhor ajustamento à procura. O peso do canal rent-a-car é cada vez maior e é, atualmente, o sector que mais compra veículos ligeiros de passageiros em Portugal; cerca de 25% dos veículos novos vendidos até final de Junho 2015 destinaram-se a empresas de rent-a-car”, refere.
“Mas ao nível do mercado empresarial, o rent-a-car tem também ganho, melhor dizendo, recuperado importância, com uma escolha de produto mais adequado às empresas”.