Portaria n.º 40/2017 define os valores e as condições previstas para a aquisição de viaturas elétricas por parte do Estado até 2021, com o objetivo de melhorar o desempenho ambiental do Parque de Veículos do Estado.

Este plano, enquadrado no Programa de Apoio à Mobilidade Elétrica na Administração Pública (AP), engloba o financiamento de veículos elétricos (VE), o apoio à aquisição de pontos de carregamento e os respetivos sistemas de georreferenciação e monitorização.

Está previsto o financiamento de 1200 VE e um montante global estimado de 23,34 milhões de euros.

“Este Programa desenvolve-se de forma faseada, tendo sido iniciado com uma Fase Piloto que visou a aquisição e atribuição de 30 VE em regime de aluguer operacional de veículos (AOV), respetivo equipamento de georreferenciação e de monitorização, e de pontos de carregamento para as entidades envolvidas no programa”, refere o documento oficial.

“Neste contexto, foram adquiridos, no âmbito do FPC, 30 VE Peugeot iOn, os quais foram atribuídos através de um procedimento concursal a 12 entidades do Ministério das Finanças (MF) e do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE). A fase piloto contemplou ainda a aquisição de 25 pontos de carregamento e a respetiva operação, bem como o acompanhamento e monitorização do programa durante a sua execução”, prossegue.

A 1.ª fase do Programa de Apoio à Mobilidade Elétrica na AP contempla o financiamento da aquisição de 170 VE, em regime de aluguer operacional de veículos (AOV) durante um período de 4 anos, o financiamento de pontos de carregamento para as entidades envolvidas no programa e a aquisição de serviços para o sistema de  acompanhamento e de monitorização do Programa.

Nos últimos anos, a Espap, a entidade que gere este parque, tem vindo a fazer um esforço de voltar a frota para o AOV (ler reportagem sobre o parque automóvel do Estado)

Estes 170 veículos elétricos vão substituir viaturas com mais de 10 anos e, além da melhoria do desempenho ambiental e da promoção da mobilidade elétrica, tem como objetivo reduzir os custos operacionais, nomeadamente estimando-se uma poupança de cerca de 1,3 milhões de euros em combustível.