O Seat Alhambra é um carro inesquecível. Mesmo para quem não goste de monovolumes, este é o carro perfeito para utilizar em família, carregar com todas as coisas de que se lembrar, levar a bicicleta sem necessitar de barras de tejadilho, é um monstro, mas um animal bom.
É um carro com um comportamento em estrada que faz esquecer a sua volumetria, que acelera como se de uma berlina se tratasse, que tem interiores luxuosos, mas espartanos. Mas o que impressiona mais é a sensação de espaço no interior. Será possivelmente dos poucos carros onde o condutor não consegue abrir a porta do passageiro sem necessidade de desapertar o cinto e levantar-se do banco. Além disso, vem com aqueles dispositivos de equipamento essenciais, sem se tornarem enfadonhos pela sua multiplicação.
A possibilidade de o tornar facilmente numa carrinha de sete lugares, torna o Alhambra ainda mais versátil. No contrário, com os bancos rebatidos, tem-se quase um furgão: 2,5 metros cúbicos de carga. As portas laterais deslizantes ajudam a tirar o máximo partido da versatibilidade, com uma distância para os bancos traseiros de fazer inveja a quase toda a indústria automóvel. É isto que se espera de um MPV. Pena que esteja equipado com um motor já com alguma idade, o 2.0 TDI do Grupo Volkswagen, embora tenha sido uma das referências no segmento onde aparece.