Foi criada a Plataforma para a Promoção dos Combustíveis de Baixo Carbono (PCBC).
A ABA, o ACP, a Apetro, a APOREB, a APPB, a Anarec, a ANECRA e a EDiP juntaram-se e, comprometidas com as metas climáticas europeias, pretendem contribuir para a descarbonização do sector da mobilidade de forma sustentável e acessível.
Além do manifesto empenho em contribuir para uma economia neutra para o clima até 2050, a PCBC pretende:
- Atuar como um fórum potenciador da comunicação coletiva, visando o intercâmbio de opiniões e melhores práticas sobre a transição energética e a descarbonização de todos os modos de transporte
- Trabalhar para a descarbonização do sector de mobilidade de uma forma sustentável, progressiva e acessível a todos
- Apelar às instituições (nacionais e europeias) para a criação de um quadro legislativo que valorize e apoie todas as tecnologias de baixo carbono e impulsione a economia circular
- Dar visibilidade à dimensão social da transição energética, não privando dessa necessidade as áreas rurais e as mais desfavorecidas economicamente
- Partilhar publicamente as suas opiniões e posições relativamente ao desenho de regulamentos, necessário para o desenvolvimento de negócios para os investimentos em combustíveis de baixo carbono
https://fleetmagazine.pt/2020/10/13/opiniao-biocombustiveis/
As oito organizações que constituem esta plataforma operam em diferentes etapas da cadeia de valor, desde a matéria-prima à produção do combustível, incluindo o seu fornecimento, distribuição e utilização, representam diversos sectores da mobilidade, nomeadamente o terrestre, ligeiro e pesado, a aviação e a marinha, incluindo também os consumidores.
Em comunicado, os membros da plataforma PCBC dizem que acreditam numa transformação energética duradoura e inclusiva e que se comprometem a contribuir ativa e transparentemente para a transformação dos sistemas de energia e transporte, oferecendo experiência e conhecimento, “não só no que respeita às tecnologias de baixo teor de carbono em apoio à ambição climática da União Europeia, mas também em termos das necessidades sociais e económicas dos consumidores”.