hondaA moda dos híbridos já não é só uma tendência, trata-se também de aproveitar a tecnologia que tem vindo a ser desenvolvida e colocá-la noutros produtos. Foi o que fez a Toyota no Auris, e é o que faz agora a Honda com o Integrated Motor Assist no Jazz. Nasce assim o Jazz Hybrid que, em termos de condução, é penalizado por causa do peso das baterias. Por outro lado, a colocação de todo esse peso no chassis desloca o centro de gravidade e o carro fica assim mais equilibrado e com um comportamento dinâmico melhor.

Mesmo considerando que se trata de um 1.3 a gasolina, com transmissão automática, as prestações não desiludem. E, se forem tomadas em conta as patilhas das mudanças na traseira do volante, o Jazz Híbrido até é um carro bem agradável de conduzir. Claro que esta solução se reflecte logo nos consumos, já que tendencialmente o condutor se serve da caixa para as travagens, subindo (e muito) as rotações do motor (em utilização normal, os consumos do carro ficam abaixo dos 4,5 l/100km).

E se, por um lado, o melhor do Jazz Hybrid está nas possibilidades de utilização do conjunto caixa/transmissão, é também aí que se encontram os maiores defeitos. A tecnologia está bem evoluída, mas este modelo demora por vezes muito tempo a passar de velocidade. Por outro lado, a Honda promete a utilização exclusiva do motor eléctrico em determinadas situações mas, na prática, ele funciona quase sempre como auxiliar do motor de combustão.