São mais de 400 mil europeus a conduzir um C-HR na Europa, e com a chegada do novo modelo, a marca diz que este é um modelo de conquista que pretende cativar outros clientes que não eram Toyota
O novo Coupé-High Rider (C-HR) da Toyota traz poucas novidades face ao seu antecessor, sendo as mais visíveis o novo sistema híbrido 2.0 litros Hybrid Dynamic Force ou o (pouco) design redefinido no interior e no exterior.
A Toyota diz que quer, com este modelo, alcançar os clientes que procuram um veículo mais “dinâmico e emocional”. Foi este o pilar no qual assentou a filosofia por detrás da introdução do sistema híbrido 2.0 Dynamic Force.
Os clientes C-HR têm agora à sua disposição duas opções eletrificadas.
O sistema híbrido de 122 cv e 1.8 litros mantém-se na oferta da Toyota para o C-HR, com preços de entrada de 29.865 euros na versão de equipamento Comfort. A bateria de iões de lítio de perto de 1 kWh de capacidade deste modelo (semelhante à do novo Yaris) foi revista – o seu tamanho foi aumentado e o seu peso foi reduzido. As emissões de CO2 deste bloco situam-se, em ciclo WLTP, nos 109 g/km.
Já a versão equipada com o sistema híbrido 2.0 Dynamic Force possui um valor de entrada de 34.665€ no nível de equipamento Square Collection.
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A Toyota confirma ainda estar a estudar o lançamento de uma versão para empresas abaixo dos 25 mil euros.
Motores
A grande novidade da Toyota para o novo C-HR é mesmo a motorização “Hybrid Dynamic Force” – um bloco de 2.0 litros com 184 cv de potência combinada e emissões de CO2 de 118 g/km em ciclo WLTP. Já os consumos médios ficam-se nos 5,3 l/100 km.
A Toyota diz que é possível circular até 80% do tempo em modo elétrico (zero emissões) em áreas urbanas e, de facto, ao longo de uma tarde no trânsito lisboeta, confirma-se a proximidade dos 80% de condução elétrica.
O novo C-HR foi desenhado na Europa, desenvolvido especificamente para o mercado europeu e produzido também na Europa.
Baterias
Localizadas por baixo dos bancos traseiros, as baterias dos sistemas híbridos 1.8 e 2.0 libertam espaço de carga. Estas baterias “apresentam um aumento de eficiência de arrefecimento e uma faixa de regeneração mais ampla”.
No sistema de 2.0 litros, a bateria de hidretos metálicos de níquel (NiMH) possui um total de 180 células e uma tensão nominal de 216V. Já o sistema de 1.8 litros foi atualizado com uma bateria de iões de lítio com 56 células e capacidade de 207,2V.
O Relações Públicas da Toyota diz que o C-HR é um veículo que “aumentou o volume de vendas da marca”, daí a sua importância para a marca. “Na categoria user-chooser, o percurso do C-HR pode vir a ser solidificado com esta versão 2.0 Hybrid Dynamic Force”, diz.
O novo C-HR reafirma-se assim como uma das principais apostas da Toyota para o mercado europeu, que quer passar a mensagem de que o futuro é híbrido e que os híbridos não têm de ser aborrecidos.