O renting cresceu 11,4% em número de viaturas novas nos primeiros seis meses de 2022.

É a principal conclusão da ALF – Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting, que dá conta de que no primeiro semestre do ano, o número de viaturas novas adquiridas em renting foi de 13.569 (326,4 milhões de euros). Tal representa um crescimento de 19,9% em relação ao período homólogo de 2021.

Considerando 2019, constata-se ainda que, desde o último ano sem pandemia (ou sem falta de carros novos), o sector tem vindo a mostrar uma “resiliência acrescida”, com um crescimento no valor das viaturas adquiridas em renting, para este mesmo período, na ordem dos 9,1%.

Também a frota gerida em renting ascendeu a quase 124 mil carros, o que representa um crescimento de 4,1% relativamente ao primeiro semestre de 2021 (7,2% se analisarmos o período homólogo de 2019).

Este desempenho em contraciclo com o mercado automóvel em Portugal vem provar a crescente adesão das empresas e dos particulares ao renting, diz a ALF.

“O renting tem conseguido, através de uma boa gestão e da adaptabilidade do sector, manter o crescimento”, diz Luís Augusto, presidente da ALF, que destaca, por outro lado, o fraco desempenho do leasing mobiliário.

A ALF diz que o sector do leasing mobiliário caiu 4,4%, com uma produção de 697,2 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2022.

Para a queda na produção do leasing mobiliário muito contribui a restrição crescente no fornecimento de carros ligeiros novos, acrescenta a associação. Na locação financeira, a leitura do total de ligeiros e pesados revela uma redução de quase 900 veículos financiados (total de 12.279 viaturas), conclui a ALF.

Recorde-se que segundo a ACAP – Associação Automóvel de Portugal, as matrículas de ligeiros e pesados caíram 9,4% no primeiro semestre.