O Observatório Fleet Magazine é um estudo ao estado atual das frotas em Portugal, com base num inquérito dirigido a gestores de frota/responsáveis de viaturas de empresa.

O principal objetivo é perceber as práticas e as políticas de gestão e aquisição de viaturas, as preocupações no atual momento económico, a implementação de soluções de mobilidade nas empresas e o nível de utilização de ferramentas e de serviços em prol de uma maior eficiência.

Este questionário não identifica o autor das respostas e o tratamento estatístico das respostas é destinado apenas a fins editoriais nas nossas publicações.

O seu preenchimento tem uma duração prevista inferior a 5 minutos.

O link para o seu preenchimento deste questionário é enviado direta e exclusivamente para gestores de frota e/ou decisores de compra de viaturas nas respetivas empresas.

O link de acesso para o seu preenchimento já seguiu diretamente para muitos responsáveis que constam na base de dados da Fleet Magazine. Porém, no caso de não ter recebido o email para o fazer, pode solicitá-lo através do endereço rl@fleetmagazine.pt.

A Fleet Magazine agradece a contribuição de todos e mostra mais uma vez a sua determinação de se manter ao lado dos principais intervenientes do mercado, fornecendo-lhes a informação mais atual e completa, com vista à tomada das melhores decisões.

Primeiro balanço do inquérito

Da avaliação preliminar às respostas já recebidas, a maioria refere a existência de um gestor/responsável dedicado exclusivamente à frota automóvel da empresa.

No que se refere à utilização de ferramentas de gestão de frota, 35% declara utilizar sistemas desenvolvidos internamente e 25% diz recorrer a sistemas de localização e monitorização em parte das viaturas.

Metade das respostas recebidas afirma que o uso de cartões de frota de combustível serve para definir plafonds mensais aos utilizadores e permitir controlar custos e evitar desvios.

Embora a principal preocupação dos que responderam seja que a redução da atividade económica da empresa possa gerar pressões sobre a frota (custos elevados, excesso de viaturas por redução do número de utilizadores, etc.), quase metade declara que está a renovar ou adquirir viaturas como planeado.

Porém, parte substancial refire que o aumento do custo de soluções de financiamento derivado do risco é outra preocupação latente em 2020/2021.

Os custos de recondicionamento continuam a ser outra preocupação e o inquérito procura igualmente avaliar o que a política de frota de cada empresa define em relação a esta matéria.

Estas são conclusões preliminares do Observatório Fleet Magazine para as Frotas em Portugal. A amostragem não permite ainda retirar conclusões definitivas ou indicadores fidedignos, daí o apelo à participação de mais gestores/responsáveis de frota de viaturas de empresa.

Mesmo se por estas razões não representam dados científicos, fica uma rápida ficha técnica da amostragem:

  • 60% das empresas atuam, equitativamente, nas áreas da “fornecimento de serviços” e “tecnologia e comunicação”. 25% pertencem ao setor da “distribuição/logística”;
  • As empresas que responderam possuem mais de 250 colaboradores (25%) ou mais de 500 colaboradores (35%);
  • 35% das respostas referem-se a organizações com mais de 100 viaturas na frota. 20% possuem mais de 250 veículos e outros 20% têm entre 51 e 100 unidades;
  • 60% das respostas são de empresas onde a frota é considerada maioritariamente operacional e apenas 25% declara que mais de metade das viaturas em parque são de função;
  • O modelo principal de financiamento em 55% das respostas recebidas é o renting em praticamente 100% da frota e mantém-se em 20% nas que o utilizam em mais de 50% da frota;
  • 45% dos inquiridos diz só possuir viaturas a gasóleo ou com motor de combustão (incluindo híbridas não plug-in), enquanto outros 45% afirma que menos de 5% da frota são viaturas 100% eléctricas ou híbridas plug-in.