“Consideramos ser fundamental que o Renting não seja excluído das formas de acesso à mobilidade automóvel consideradas por um eventual Incentivo ao Abate ou pelo Fundo Ambiental”. A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) propõe ao Governo que o Renting faça parte de futuros sistemas de apoio às viaturas elétricas e de incentivo ao abate no próximo Orçamento do Estado (OE 2025)

A ALF vai entregar ao Executivo um conjunto de recomendações para o próximo OE 2025.

Em particular no que diz respeito ao Renting, e considerando o papel que este serviço tem tido na renovação e modernização do parque automóvel nacional e da infraestrutura subjacente, a associação nacional do financiamento especializado considera importante alertar para a necessidade do Governo não excluir o Renting de eventuais apoios que venham a ser promovidos, nomeadamente no que respeita a sistemas de Incentivo ao Abate de Viaturas ou de Incentivos para a Mobilidade Verde. “É importante ressalvar que as viaturas em Renting constituem um verdadeiro instrumento de trabalho e não um bem de luxo”, pode ler-se no documento.

Esta renovação do parque automóvel que o Renting fomentou, e sobre a qual a ALF agora se debruça, expõe a importância fundamental deste meio de aquisição no acesso a viaturas novas e e mais eficientes (não só 100% elétricas ou plug-in, mas também as viaturas a gasolina e a gasóleo que respeitam as normas mais avançadas da União Europeia, contribuindo assim para o alcançar das metas de emissões de CO2 definidas pelo próprio Estado português).

Dado também o seu peso no parque em circulação – atualmente o Renting é responsável pela gestão de uma frota ativa de mais de 130 mil veículos em Portugal -, é por isso “fundamental”, diz a ALF, que o Renting não seja excluído das contas do Executivo quando [e se] considerado qualquer tipo de forma de acesso à mobilidade automóvel.

Em 2023 o Renting respondeu pela aquisição de 36 mil viaturas novas no valor de 1,02 mil milhões de euros e, em conjunto com o Leasing, movimentou a compra de 30% dos carros novos vendidos em Portugal.

Luís Augusto, presidente da ALF, diz que é essencial especificar o recurso a estes instrumentos no OE 2025. “Instrumentos que dispõem de especificidades muito próprias resultantes de acompanharem de perto os ativos subjacentes e disponibilizarem diversos serviços”, acrescenta.

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“Portugal não se pode dar ao luxo de não aproveitar os produtos do Financiamento Especializado, que são um motor de investimento e financiamento da economia Europeia”. – Luís Augusto