A nova geração Opel Astra vai receber em julho um novo motor a gasóleo 1.6 BiTurbo CDTI, com 160 cv de potência.
Disponível para as carroçarias de cinco portas e ‘station’ Sports Tourer, está associado ao nível de equipamento mais completo – Innovation – com preços a partir de 32.000 euros.
O binário máximo de 350 Nm, obtido logo às 1500 rpm, a par do baixo peso, permite ao BiTurbo ganhar velocidade a partir de regimes muito baixos: de 0 a 100 km/h em apenas 8,6 segundos ou recuperar de 80 a 120 km/h em somente 7,5 segundos e pela velocidade máxima de 220 km/h.
Estes números são idênticos aos do anterior motor de 2.0 litros, que debitava mais 35 cv.
Apesar destes valores referenciais, a eficiência mantém-se, já que o consumo médio desta versão é de apenas 4,1 l/100 km, para emissões de 109 g/km de CO2 no ciclo misto NEDC.
Com 4 cilindros, este motor tem dois turbocompressores de funcionamento sequencial, em dois patamares: a turbina mais pequena, com geometria variável, assegura uma resposta pronta, sem atrasos, nos regimes de motor mais baixos.
Por seu turno, o turbo-compressor ganha pressão à medida que as rotações aumentam, o que permite ao Astra BiTurbo CDTI reagir prontamente a qualquer solicitação do acelerador e ter reservas de potência sempre disponíveis em qualquer regime.
A nova Astra Sports Tourer com o novo Diesel BiTurbo pesa quase menos 150 kg que a antecessora com o motor de 2.0 litros. Isso deve-se à aplicação consistente do conceito de construção de baixo peso na estrutura da carroçaria, aos componentes do chassis e ao bloco em alumínio.
Consome menos 1 l/100 km na média em ciclo misto e emite menos 25 g/km de CO2, sendo, por isso, 20 por cento mais eficiente que o anterior 2.0 CDTI.
E isso deve-se também ao sistema de injecção directa ‘common rail’, que consegue efectuar até 10 injeções de gasóleo por ciclo de motor, a pressões até 2000 bar.
Para a equação contribui igualmente o catalisador de óxidos de azoto.