Eis que agora todos somos vítimas de uma palavra presente em todo o lado. Mas, como afirmava em tempos um amigo gestor de frota numa palestra, tal como ele também eu me recuso a pronunciá-la. Se quiserem saber, começa com SUSTENTA e acaba com IDADE.

Devido a “esta palavra” temos um caminho obrigatório a percorrer, mesmo sabendo que não terá menos quilómetros ou será a forma mais veloz de atingir os objetivos da eletrificação e da evolução tecnológica.

Enquanto gestor de frota cada vez mais sou confrontado com tarefas para as quais nunca tinha dedicado o devido tempo de leitura ou análise, tarefas completamente fora da velha gestão de frota do dia-a-dia, com ações administrativas e decisões comerciais, hábitos puros e duros de quem vive com o stress de tomada imediata de decisões com base em dados variáveis ao segundo e altamente voláteis.

O dia-a-dia de um gestor de frota

Com todos nós a caminharmos para a eletrificação das frotas, teremos de ter presente a realidade de uma análise prévia de uma cadeia de valor, que é mais importante do que escolher a viatura que vamos contratar. Mas, para isso, as empresas precisam munir os seus departamentos de frota com meios especializados em imobiliário, em recursos humanos, financeiros e fiscalistas. E há uma necessidade inadiável de rever as políticas de frota em recursos humanos e formação de condutores.

Pessoalmente, continuarei a tentar a ter “a palavra” sempre presente nas ações de construção da eletrificação da frota dentro da empresa, porque SUSTENTA os nossos negócios e será um desafio conseguir a eletrificação desejada antes da IDADE limite.