A Arval apresentou recentemente o Observatório de Veículos Empresariais, um estudo sobre a estratégia que as empresas adoptam nas suas frotas, a partir de um inquérito feito a frotistas nacionais.
Estas foram as principais conclusões:
1. O preço de aquisição e a marca do modelo são os principais critérios utilizados na escolha de uma viatura pelas empresas. O custo total de utilização só aparece depois destes dois factores
2. O custo mensal fixo é o principal motivo das empresas para utilizar renting. A inclusão de serviços também é importante. O controlo do orçamento e a redução de tarefas administrativas só aparece depois
3. A decisão da frota tem vindo a concentrar-se junto da direcção de topo da empresa. Se, em 2012, 36% das empresas diziam que era aí que se concentravam as decisões, agora são 61% a responder pelo mesmo
4. São as empresas mais pequenas que mais compram por aquisição própria. Nas empresas maiores, o renting já representa 44% das aquisições de viaturas
5. 26% das pequenas e médias frotas dizem que o período de utilização das viaturas vai aumentar
6. As empresas nacionais são mais permissivas do que as de outros países quanto ao uso das viaturas. O uso total dos carros existe em 74% das empresas mais pequenas (68% nas maiores), quando no resto da Europa nunca passa os 49%
7. As empresas não esperam crescimento da frota nos próximos 3 anos. O número é mais significativo junto dos grandes frotistas
8. O leasing tem 50% do mercado de financiamento para os automóveis das empresas. A aquisição própria ainda é 35%
9. Os frotistas contam com as gestoras para lhes ajustarem os contratos e negociar melhores descontos com os fabricantes neste momento de crise
10. As empresas utilizam dispositivos e serviços de telemática principalmente para monitorizar comportamentos e localizar viaturas
(Nota: todas as imagens pertencem à apresentação do estudo, propriedade ARVAL)