90% dos portugueses ouvidos pelo Observador Cetelem do Automóvel 2018 diz ser fiel à marca do seu automóvel.
Mais dos que os 78% de média de povos analisados por este barómetro de tendências todos os anos efetuado pela financeira do Banco BNP Paribas Personal Finance.
O estudo inquiriu mais de 10.600 proprietários de uma viatura pessoal comprada nova ou usada nos últimos cinco anos em países como África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia.
Só os chineses se revelam mais fiéis à sigla, com 98%, enquanto os vizinhos espanhóis ficam abaixo da média, com 76%.
No entanto, o estudo deixa vários alertas.
13% dos portugueses afirma ser menos fiel a uma marca automóvel do que a à de um eletrodoméstico ou de um telemóvel (mais do que a média) e 75% admite manter-se na marca perante uma troca de viatura.
Mas só 21% dos inquiridos admite ter um carro da mesma marca do anterior.
Uma confiança maior na marca do que uma efetiva satisfação com o modelo anterior pode ser a explicação para esta discrepância de atitude.
Mobilidade e financiamento. Novidades
O estudo debruça-se ainda sobre novas formas de aquisição, como a locação da viatura e ainda utilização de serviços de mobilidade.
Os portugueses parecem estar entre os mais cépticos quanto às novidades nesta matéria.
Assim, apenas metade dos inquiridos admite que a locação venha a permitir a fidelização à marca (a média do estudo é de 55%), enquanto só 35% acha que menos pessoas vão comprar carro devido a soluções de partilha de carro e de boleia.
Este estudo debruça-se ainda sobre outras razões que promovem a fidelização do consumidor em relação a uma determinada marca automóvel, nomeadamente a relação de satisfação com o processo de compra/concessão ou ainda a importância das ofertas comerciais.
Pode descarregar aqui todas as conclusões do Observador Cetelem do Automóvel 2018