Portugal é o país europeu onde se regista o mais elevado nível de ligação ao telemóvel: 7 valores, numa escala de 1 a 10, superando a sua ligação ao automóvel (6,8 valores).

No entanto, no futuro, o carro continuará a ter um papel relevante para os portugueses: 62% dos automobilistas nacionais afirmam que, dentro de 10 anos, o automóvel será tão essencial como atualmente, com 20% dos inquiridos a responder que será ainda mais importante.

Pelo contrário, 18% acreditam que o automóvel será menos importante daqui a dez anos.

A ligação dos portugueses ao automóvel é também superior à dos belgas, franceses, italianos e britânicos, mas abaixo de países como a Alemanha, a Polónia e Espanha.

Automóveis são mais essenciais e bonitos do que há 20 anos.

Para 82% dos automobilistas portugueses serão tão ou mais importantes no futuro

Estas são algumas das conclusões do estudo do Observador Cetelem sobre os desafios do setor automóvel.

“As gerações mais jovens são as que mais tendem a preferir o telemóvel em relação ao automóvel, algo que também resulta da sua disponibilidade financeira. No entanto, as necessidades que acrescem à vida adulta e o crescimento da família são facilitados pela posse de um veículo, de forma que, provavelmente, a sua ligação ao automóvel se fortalecerá de forma gradual”, explica Pedro Ferreira, diretor da área automóvel do Cetelem.

Quando questionados sobre o que mudou no automóvel nos últimos anos, os portugueses acreditam que as viaturas se tornaram mais essenciais (57%), mas também mais bonitas (68%), fazendo sonhar mais do que antigamente (51%).

De acordo com o estudo do Observador Cetelem, também a maioria dos polacos (58%) e dos espanhóis (54%) consideram o automóvel mais indispensável hoje em dia, embora em países fora da Europa, como na China, na África do Sul e na Turquia, esta opinião seja ainda mais vincada.

No futuro, o carro continuará a ter um papel relevante para os portugueses. 62% dos automobilistas nacionais afirmam que, dentro de dez anos, o automóvel será tão essencial como atualmente, com 20% dos inquiridos a responder que será ainda mais importante. Pelo contrário, 18% acreditam que o automóvel será menos importante daqui a dez anos.

As análises e previsões deste estudo foram realizadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria BIPE (www.bipe.com).

Os inquéritos quantitativos aos consumidores foram conduzidos pela TNS Sofres, em junho de 2016, em quinze países – África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão, México, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia. No total, foram inquiridos mais de 8.500 proprietários de automóveis.