Os “Rinos”, como são chamadas as oficinas da rede Rino, vão ter mais serviços para este ano. A aposta em clientes empresariais está garantida, seja nas novas valências de reparação, nos seguros ou até mesmo na venda de usados.

Rino oficinaA rede tem tido, desde sempre, interesse no cliente frotista. A ASAE e o Montepio são duas frotas emblemáticas onde a rede está a fazer a reparação das viaturas

Os planos da rede Rino para este ano passam por encontrar mais clientes empresariais, como forma de diversificar a sua atuação. Estes novos clientes serão não só de âmbito nacional como também locais.

Estas novidades forma dadas na segunda convecção da rede, que decorreu em Óbidos, e onde se tratou de apresentar a estratégia para este ano aos associados.

A rede tem tido, desde sempre, interesse neste tipo de cliente. A ASAE e o Montepio são duas frotas emblemáticas onde a rede está a fazer a reparação das viaturas. Apesar do seu interesse ser junto de frotistas que queiram externalizar a manutenção e reparação das suas viaturas, a Rino vai também continuar o esforço que tem feito junto de seguradoras e gestoras de frota. Aqui o que pretende são novos contratos que tenham abrangência nacional.

Para isso, vai contar com a introdução de duas novas especializações: serviços rápidos e climatização. Nos serviços rápidos, a rede conseguiu uma parceria com um fornecedor com provas dadas, o SSR. Quanto à climatização, a recente parceria com um dos maiores fornecedor de material desta família, a RPL Clima, veio dar uma nova velocidade a este desígnio.

Outra novidade que os clientes da rede podem esperar é um crédito de reparação. Neste modelo, que também é dirigido para pequenas empresas e profissionais liberais, existe uma entrada de 20%, com uma taxa de juro de 10,3%. Os prazos estão entre os 6 e 36 meses os capitais financiados vão desde os 150 aos 7500 euros. De acordo com o valor de reparação, os prazos também se modificam. Em reparações inferiores a 500 euros, o prazo é de seis meses, por exemplo. O patamar seguinte, até 1500 euros, tem um prazo de 12 meses.

A Rino vai também passar a vender viaturas usadas. Mais de 300 viaturas em stock e 19 marcas disponíveis são os que os clientes podem esperar. As oficinas terão acesso a uma plataforma, que é a mesma que toda a MCoutinho utiliza para a gestão dos seus usados. Estes vendedores terão não só acesso às viaturas disponíveis de acordo com os critérios pedidos, como ao próprio sistema de composição de valor em usado. As oficinas vão ter também acesso às viaturas para profissionais e um gestor que pode ajudar no transporte da viatura para finalizar a venda.

A rede terá também uma garantia para os seus clientes. Esta garantia é feita numa parceira com a Gras Savoye NAS e destina-se para situações futuras, ou seja, aquelas que podem ocorrer depois da reparação. Mas os clientes onde tenha terminado a garantia de compra de novo também recolhem aqui uma possibilidade de ter um seguro de reparação. Os preços anuais para carros com idade até 4 anos e menos de 90 mil km, são de 249 euros ou até sete anos, quilometragem menor que 180 mil km, de 299 euros. Para veículos de tracção integral, o preço dobra e para comerciais aumenta 1,5 vezes.

Nada disto seria possível se não houvesse um aumento de rede. A Rino espera ter, no final do ano, 75 oficinas na rede. Neste momento, são 49, sendo que apenas 19 têm imagem de marca. A qualidade de serviço é o principal argumento da rede, sendo que na convenção quase todos os assuntos mostravam como melhorar a rentabilidade das suas oficinas. Nos pneus, por exemplo, a rede vai ter uma política muito agressiva. Esperam-se descontos superiores a 50% nestes componentes. Quanto à qualidade, basta dizer que o consumo de peças originais nas reparações das oficinas da rede é superior a 50%.

(originalmente publicado na edição nº 17 da Fleet Magazine. Veja o PDF aqui)