Com um posicionamento entre dois grandes embaixadores da Renault, o Fluence aparece com uma versão mais poupada, de menos emissões e mais barata em 2.600 euros. É a marca a insistir no segmento dos familiares tornando-o mais acessível e, sem contudo, perder equipamento. Como o conforto é indispensável para este segmento, o Fluence traz o sistema de navegação Carminat by Tom Tom Live, ar condicionado “bi-zone”, computador de bordo, o RadioSat CD 60W com função de leitura MP3 e sistema “mãos-livres” Bluetooth, retrovisores exteriores com regulação eléctrica e sensor de temperatura, faróis de nevoeiro dianteiros, jantes em liga leve de 16 polegadas e sensores de chuva e luminosidade. Na habitabilidade, trata-se de um carro verdadeiramente espaçoso e com uma bagageira de 497 litros de volume. Embora haja algum cuidado nos materiais a bordo, pequenos pormenores como alguns plásticos bem disfarçados fazem o Fluence perder para os seus irmãos Mégane e Laguna. Mas pelo preço, algumas coisas têm que passar. Na condução, dadas a sua estatura, o Fluence é bastante confortável e o motor desembaraça-se bem, embora acusando por vezes alguma falta de binário para puxar o Fluence. Em curva acusa o seu comprimento, mas revela-se um carro capaz de fazer uma prestação dinâmica em traçados mais irregulares. No fundo, poderia ser tratado como um carro a meio caminho entre os outros dois modelos da marca, mas a preocupação pelo preço faz com que a satisfação depois de sair do carro seja bem diferente.
Ficha do modelo
Motor (c/c) 4/ 1.461
Potência (cv/rpm) 90/ 4.000
Binário (Nm/rpm) 200/1.750
Vel. Máxima (Km/h) 180
Aceleração (0-100 Kmh) 13,0
Consumo 4,4
Preço em Euros (desde) 24.800