O Renault Mégane E-TECH em versão de cinco portas ou carrinha quer ser a solução para empresas que já estão a abandonar os motores a gasóleo.
Para isso, acena-lhe com preços de aquisição para frotas abaixo dos 27.500 euros (sem IVA, dedutível por se tratar de um “plug-in”), o que permite aplicar uma taxa de Tributação Autónoma de apenas 5% sobre os encargos com a viatura.
A acrescer a isto, a Renault Portugal garante custos de utilização comparáveis às versões dCi com 115 cv, graças ao consumo médio de 1,3 litros, possível pela autonomia até 65 km em modo 100% elétrico.
Também sob homologação WLTP, emissões CO2 de 28 g/km podem contribuir para os índices de sustentabilidade das frotas das empresas.
Outra característica desta versão PHEV, que já contém os pormenores da renovada linha Mégane, é a discrição do exterior, muito semelhante às restantes motorizações, salvo a presença de dois “bocais de abastecimento”, situados em cada lateral traseira do veículo, e dos dísticos identificativos “E-TECH”.
Mais importante, a introdução desta tecnologia não interferiu na habitabilidade da carrinha, dado o carácter compacto da mecânica híbrida e da instalação das baterias sob o banco.
Apesar do espaço do banco traseiro não sofrer alterações bem como da capacidade “normal” da bagageira da carrinha manter-se (447 litros), deixa de ser possível transportar pneu suplente no local habitual.
O tanque de combustível é igualmente reduzido para 39 litros.
http://fleetmagazine.pt/2020/07/23/renault-e-tech-clio-captur-megane/
Detalhes técnicos do Renault Mégane E-TECH
- Motor 1.6 a gasolina, coadjuvado por dois motores elétricos;
- Bateria de 9.8 kWh (400V) fabricada pela Hitachi;
- Potência total de 160 cv;
- Transmissão automática com até 15 modos de condução combinados;
- Consumo e emissões WLTP de 1,3 l/100 km e 28 g/km
- Autonomia 100% elétrica: até 50 km em estrada, até 65 km em cidade;
- Sistema “EV” e “e-Save” (para reservar bateria para os momentos de condução 100% elétrica) controlados através do sistema Multi-Sense;
- No modo “Sport”, se o pedal de acelerador for pressionado a fundo, os três motores trabalham em simultâneo para entregar a potência máxima, desde que a bateria tenha energia suficiente;
- Instrumentação e comandos específicos para monitorizar o sistema híbrido;
- Velocidade máxima de carregamento de 3,7 kWh;
- Tempos de carregamento da bateria: de 3 a 5 horas dependendo da potência recebida (pode ligar-se a postos até 22 kWh mas a entrada de energia está limitada a 3,7 kWh);
- Modos de intensidade da recuperação de energia controlados a partir do manípulo da transmissão automática.