Sete anos após o nascimento do Renault ZOE, o citadino elétrico mais vendido na Europa é profundamente renovado, ganhando mais polivalência e autonomia até 390 km, graças a uma nova bateria de 52 kWh.
Focalizando o trabalho na arquitetura da bateria e nos vários aspectos da sua concepção, os 52 kWh de capacidade conservam um volume idêntico.
No final de 2012, o primeiro ZOE, dispunha de uma bateria de 22 kWh e de cerca de 150 quilómetros de autonomia real.
Em 2016, a chegada da bateria com 41 kWh permitiu-lhe cobrir até 300 quilómetros e,agora, os 52 kWh representam mais de 20% de autonomia, o que, em termos práticos, significará até 390 km de autonomia, medidos no ciclo WLTP (homologação em curso).
Uma tomada Combo para maior polivalência
Atrás do grande losango da grelha dianteira, o novo ZOE contém uma nova tomada Combo (CCS) com as características europeias, acompanhada de um conector de dois terminais dedicado ao carregamento em corrente contínua.
- A tomada tipo 2 e o carregador Caméléon respondem, positivamente, a todas as utilizações do dia a dia. Em casa, no trabalho, no parque de estacionamento de um centro comercial ou na via pública, permitem um carregamento que pode atingir 22 kW;
- A tomada Combo, permite o carregamento rápido em corrente contínua (DC) até 50 kW
Para beneficiar desta possibilidade, basta inserir o cabo de carga do posto de carregamento no conector de dois terminais, visível logo abaixo da tomada tipo 2.
Tempos de carregamento
- O Novo ZOE pode ser carregado dos 0 aos 100% em 9 horas e 25 minutos, graças a uma Wallbox de 7 kW. Assim, em casa, o ZOE pode recuperar cerca de 300 quilómetros de autonomia em 8 horas*.
- Ligado a um posto público com 11 kW de potência, o ZOE recupera até 125 quilómetros de autonomia em 2 horas*.
- Ligado a um posto de carregamento público de 22 kW, o ZOE recupera até 125 quilómetros de autonomia numa hora*.
- Num posto DC de 50 kW, o meu Novo ZOE armazena, em 30 minutos, a energia necessária para percorrer cerca de 150 quilómetros*.
(*) Os valores de duração e de distância aqui mencionados são calculados com base nos resultados obtidos pelo Novo ZOE durante o processo de homologação WLTP que visa representar as condições de utilização reais dos veículos. No entanto, não têm em conta o tipo de trajeto escolhido após o carregamento. O tempo de carregamento e a autonomia recuperada dependem também da temperatura, do desgaste da bateria, da potência fornecida pelo posto de abastecimento, do estilo de condução e do nível de carga.
Mais características do novo ZOE
O desempenho em via rápida foi otimizado com a integração de um motor de 100 kW (R135, equivalente a 135 cv num motor de combustão interna), o binário garante acelerações e arranques ainda mais rápidos.
Os trajetos urbanos e periurbanos não foram esquecidos, pelo que o Novo ZOE propõe um novo modo de condução que simplifica a circulação na cidade.
Designado por «modo B», oferece desacelerações acentuadas, permitindo assim reduzir a utilização do pedal de travão.
Esta nova geração do Novo ZOE foi concebida sobre uma plataforma profundamente redesenhada para estar na vanguarda da eficiência elétrica, mas mantendo-se acessível.
Permite alojar novidades em termos de chassis, motor, bateria, travões… Por exemplo, a arquitetura elétrica foi totalmente revista para poder receber um amplo conjunto de sistemas de ajuda à condução.
Disponível logo a partir do primeiro nível de equipamento, a iluminação 100% LED permite uma luminosidade 75% mais eficiente do que a obtida com uma iluminação de halogéneo e com o mesmo consumo energético.
Motor de 100 kW
A Renault propõe dois níveis de motores:
- 80 kW (R110), integrado há um ano na geração anterior
- A nova variante do motor de 100 kW (R135), inaugurada com o Novo ZOE.
Equipado com o motor R135, desenvolve um binário de 245 Nm, que lhe permite ir dos 80 aos 120 km/h em apenas 7,1 segundos. Ou seja, menos 2,2 segundos do que as versões com o motor R110 e menos de 10 segundos para ir dos 0 aos 100 km/h.
A velocidade máxima é de de 140 km/h.
Modo B
O Novo ZOE inaugura um novo modo de condução, com o qual o condutor quase podia dispensar o pedal de travão.
Com o modo B ativo, o veículo desacelera de uma forma nitidamente mais acentuada logo que o condutor larga o acelerador.
O modo B simplifica a condução, nomeadamente na cidade ou nas filas compactas de trânsito.
O modo D, por sua vez, mantém-se particularmente apropriado para as fases em que o condutor pretende aproveitar a inércia do veículo, por exemplo nas vias rápidas. Consoante a sua vontade, o condutor pode selecionar o modo D ou o modo B graças à alavanca «e-shifter».
A alavanca de velocidades eletrónica “e-shifter” permite alternar entre os diversos modos de condução ou engrenar a marcha-atrás.
Simples impulsos no punho desta alavanca bastam para enviar as instruções ao cérebro do grupo motopropulsor.
O modo de condução selecionado é apresentado tanto na consola central como no ecrã TFT de 10 polegadas.
Lista completa das características técnicas do Renault ZOE 50