Em 2018, o consumo e as emissões médias dos veículos registados pelo canal do renting em Espanha foram inferiores aos do restante mercado, excluindo os destinados ao rent-a-car.

Esta é a conclusão de um estudo publicado, desde o final de 2011, pelo Instituto para a Diversificação e Poupança de Energia (IDAE) e a Associação Espanhola de Renting de Veículos (AER).

Os dados revelam que a média de consumo dos novos veículos registados em renting (incluindo automóveis ligeiros de passageiros ou comerciais, de todo-o-terreno e pick-up) foi de 4,61 litros, para emissões médias de CO2 de 117,36 gramas por quilómetro.

Já no restante mercado, excluindo o RaC, o consumo médio foi de 4,94 l/100 km e as emissões CO2 cresceram para 122,25 gramas.

Este resultado representa uma redução de 9,61% no consumo e de 12,38% nas emissões, face a 2012, o primeiro ano em que há registo de emissões neste canal de vendas.

Contudo, esta situação pode alterar-se, confirma Agustín García, presidente da AER.

“Relatórios recentes detectaram um aumento, tanto em emissões como em consumo médio. O peso que os veículos eléctricos e híbridos têm nos registos ainda não compensam a queda de veículos a diesel, apesar de os veículos eléctricos terem crescido 82,43% em relação aos registados em 2017, representando 1,7% do total de registos. Por outro lado, os híbridos não plug-in aumentaram 152,27% e a quota respectiva cresceu para 4,74%, quando era de 2,02% em 2017”.

Em Espanha, a AER é responsável pela publicação regular dos dados relativos ao mercado do renting.

Os mais actuais mostram que, em Fevereiro, as aquisições por este canal representaram 46.741 novas matriculas (mais 3,72% face ao período homólogo) e que o parque circulante em renting era, no final desse mês, de 634.678 unidades (mais 13,73%, idem).

Isto representa um volume de negócio da ordem dos 4,94 mil milhões de euros.