Ir ao encontro das necessidades dos clientes em todos os mercados, produtos e serviços e ser o n.º 1 na satisfação de quem compra carros do grupo: este é um dos desafios ao qual a Stellantis se propôs com o seu Plano Estratégico “Dare Forward 2030“.

Como tal, o grupo diz que vai permitir que a sua rede de concessionários se adapte às mudanças ambientais e regulatórias que estão a ter um impacto no modelo de distribuição da indústria automóvel.

Todos os lançamentos Stellantis que decorram a partir de 2026, inclusive, serão apenas de carros 100% elétricos. Em 2030 a empresa pretende alcançar um mix de 100% de vendas de ligeiros de passageiros elétricos a bateria na Europa.

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De acordo com Uwe Hochgeschurtz, COO da Stellantis para a Europa Alargada, a visão do grupo é a promoção de um modelo de distribuição sustentável e que beneficie todas as entidades envolvidas, “tendo a experiência do cliente como elemento central”.

“Os clientes poderão tirar partido de uma abordagem multimarca e multicanal, com uma oferta de serviços mais ampla”, diz Hochgeschurtz, que acrescenta ainda que os concessionários terão um novo modelo de negócio que irá beneficiar do portefólio de 14 marcas da Stellantis, “criando sinergias, otimizando custos de distribuição e propondo soluções de mobilidade sustentável adicionais”.

A Stellantis diz ainda que, em conjunto com os seus parceiros de negócios, têm estado envolvidos em interações construtivas e conjuntas que contribuam para o desenvolvimento do futuro modelo, tendo em conta o enquadramento do BER (Block Exemption Regulation).

Este novo modelo de retalho vai ser implementado já a partir de meados de 2023 em três mercados: Áustria, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos, sendo posteriormente alargado aos restantes países europeus.

Segundo a empresa, “a simulação económica comparativa com o modelo planeado permite demonstrar uma rentabilidade no mínimo equivalente, se não superior, para a rede, considerando-se, em simultâneo, uma maior assunção de custos por parte da Stellantis e a redução da exposição aos riscos dos distribuidores”.