O Toyota Auris 2015 acaba de chegar. As maiores novidades são nas motorizações, onde aparecem o 1.6 diesel e o 1.2 a gasolina, mas o 1.4 diesel é melhorado.
O bloco 1.6 diesel é baseado naquele que já estava no Verso, com uma potência de 112 cv e 270 Nm de binário. As emissões ficam nos 104 g/km e o consumo nos 4,1 l/100 km. Os intervalos de serviço estão estabelecidos nos 20 mil quilómetros.
Já o 1.2 turbo é uma aposta da marca numa tendência que pensa vir a crescer – a da entrada de pequenos motores com desempenhos melhores e níveis de consumo e emissões mais aceitáveis. O que a Toyota tentou fazer foi trazer um motor que conseguisse o binário máximo logo ao início e os números comprovam: 185 Nm a partir das 1.500 rpm até às 4.000.
O famoso 1.4 D4D passa a responder à normas Euro 6, devido ao aumento da taxa de compressão no common rail. As emissões são agora de 89 gCO2/km, quando antes seriam de 99 gCO2/km.
Toyota Auris 2015 com PVP a partir de 22.050 euros
O Auris é um dos modelos mais importantes da marca. Em Portugal, só o Yaris vende mais. O pacote de equipamento mais ajustado para os frotistas, diz a marca, será o Active, com PVP a partir dos 22.050 euros. Na versão híbrida, o preço baixa 2.500 euros e está agora mais próximo da versão diesel. Neste, a motorização utilizada continua a ser a 1.800 cc.
Além das versões de passageiros, vai existir também uma versão comercial ligeiro: o Auris Bizz, com o motor 1.4 D4D.
Apesar das novas motorizações, o híbrido é a versão mais vendida do Auris, com forte presença nas frotas. Este ano, a Toyota espera que 54% das vendas sejam neste tipo de propulsão. Em Portugal, o Toyota Auris híbrido é 55% do total das vendas de carros com esta tecnologia, de acordo com dados da marca. E é o estilo de condução desta versão que a marca pretende replicar para as outras motorizações.
Foi isso mesmo que disse um dos responsáveis da Toyota na apresentação à imprensa: “Queremos trazer o easy driving do híbrido para o resto da gama”.
A marca não tem planos para entrar no mercado de elétricos, soube-se também no evento europeu. O mesmo responsável disse: “O mercado de propulsão elétrica é para curtas distâncias e a nossa estratégia é para todo o tipo de distâncias”.