As medidas de caráter extraordinário anunciadas pelo Governo durante o estado de emergência declarado em virtude da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) vão ao encontro das posições públicas da ANECRA – Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel.
No entanto, a associação diz que são necessárias pelo menos mais três medidas que “urgem ser colocadas em prática”, dado o forte impacto social e económico que detêm, nomeadamente nas micro e pequenas e médias empresas – parte do tecido empresarial e dos mais de 3.200 associados da ANECRA.
- Adesão dos sócios-gerentes ao regime de Lay-off simplificado
Esta medida deve ser estendida aos sócios-gerentes das empresas. A associação diz que se trata de uma medida “de absoluta justeza” e de grande alcance económico e social. Muitas das empresas portuguesas são micro e pequenas empresas, com pessoas que ocupam o cargo de trabalhadores e sócios-gerentes. - Linhas de crédito
Porque grande parte do tecido empresarial português se encontra endividado, é importante que as linhas de crédito que visam a liquidez das empresas se façam em condições “extremamente vantajosas para as empresas”. A ANECRA vai mais longe e refere que era “desejável” que o Estado português desse apoio através de um regime de Bonificação das linhas de crédito. - Imposto Único de Circulação (IUC) dos veículos usados em stock
Declarar a suspensão e/ou isenção do pagamento do IUC para viaturas usadas em stock até final do ano. A ANECRA diz que não faz sentido uma empresa que não pode exercer a sua normal atividade comercial tenha de pagar IUC sobre viaturas em stock.
Associações defendem plano específico para o sector automóvel