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O aumento da tributação autónoma sobre os automóveis com valor de aquisição igual ou superior a 25.000 euros em sede de IRC é a medida considerada mais penalizadora pelas empresas, de acordo com um estudo publicado anualmente pela Deloitte.

Com base no Observatório da Competitividade Fiscal, feito aos clientes da consultora financeira, grande parte dos quais fazem parte das 1000 maiores empresas a operar em Portugal, 55% classifica esta como a mais gravosa das medidas fiscais do Orçamento de Estado de 2014 e da Reforma do IRC.

As outras três medidas consideradas como negativas ou com mais impacto sobre a actividade económica são o “agravamento da limitação à dedutibilidade dos encargos financeiros para 1 milhão de euros” (23% dos inquiridos), a “alteração da limitação à dedução de prejuízos fiscais de 75% para 70% do lucro tributável apurado em cada exercício” (12%) e o “aumento da taxa de Derrama Estadual, em 2 pontos percentuais, para lucros superiores a 35 milhões de euros” (11%).

Leia mais em “Tributação de viaturas em IRC”

Caracterização das empresas participantes e metodologia

O presente inquérito de opinião foi realizado entre 22 de Janeiro a 12 de Fevereiro de 2014, a um conjunto de clientes e targets da rede Deloitte em Portugal. O tratamento de dados foi elaborado pelo departamento de Marketing, Communications & Business Development da Deloitte em Portugal. De entre as 113 empresas inquiridas que responderam ao questionário, 111 identificaram-se. Este grupo caracteriza-se do seguinte modo:

– Em termos do volume de negócios em 2014, a maioria das empresas tem um volume inferior a 50 milhões de euros (44%);

– Quanto ao número de trabalhadores, a maior parte das empresas tem menos de 250 trabalhadores (46%);

– No tocante ao principal sector de atividade económica, a maioria (41%) pertence ao sector de “Prestação de serviços”;

– Relativamente ao local da sua sede, a maioria das empresas tem sede em Lisboa (60%), seguida de empresas com sede no Norte (30%).