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Para atenuar a carga menos agradável dos trabalhos que realiza, a frota operacional da Truly Nolen distingue-se por ser amarela e ter vistosas orelhas negras colocadas no tejadilho e, em alguns casos, pelos “olhar” e sorriso dentado estampado na parte dianteira. Porque combater infestações de insectos, roedores e outras pragas não parece a mais divertida das tarefas, nem o mais simpático dos motivos para recorrer aos serviços de uma empresa.

Em Portugal, os característicos “ratos amarelos” da organização fundada em 1938 na Florida e com delegações em mais de 30 países, andam a circular desde Abril de 2000.

A idade média do parque ronda os quatro anos e vai sendo renovado de acordo com as necessidades. No caso dos veículos comerciais através de aquisição direta, sem recurso a financiamento.

“Compramos a pronto porque nos traz diversas vantagens: poder negocial e a possibilidade de dedução imediata do IVA”, explica Rui Duarte, sócio-gerente da Tnolen, empresa responsável pelo Master Franchising da Truly Nolen em Portugal. “Adquirimos as viaturas na cor branca, porque são mais baratas e principalmente porque as marcas não conseguem garantir o tom amarelo que precisamos. Temos uma empresa que nos pinta as viaturas, a colocação das orelhas e a restante decoração também mandamos fazer.”

A frota é composta por 50 comerciais ligeiros comerciais, maioritariamente Citroën e oito modelos de passageiros. Para estes a opção escolhida foi o leasing: “No final do leasing ou por excesso de quilometragem, vendemos os veículos a comerciantes locais de automóveis”, refere Rui Duarte.

 

Da negociação à política de responsabilização

 

trully nolenSerá um rato, será um carro? Ou uma viatura da Truly Nolen, empresa de controlo de pragas “com sentido de humor e gosto pela diversão”, como os próprios se apresentam?

Quando precisa renovar alguma viatura, atendendo à forma como gere a frota, a via escolhida é a negociação direta com representantes da marca. Rui Duarte assevera que esta é a melhor forma de obter as condições e os serviços que melhor servem a empresa. E se há concessionários com quem tem uma relação mais próxima, isso não o impede de fazer uma prospecção de mercado, de forma a assegurar que obtém sempre o melhor para a sua empresa.

Os valores de aquisição, os consumos e os custos de manutenção são critérios que pesam na decisão. Além, naturalmente, da adaptação do veículo ao serviço a que se destina. É o caso da frota operacional, em que a capacidade de carga e a presença de GPS são requisitos fundamentais.

Em cima da mesa nunca esteve a hipótese de outros géneros de propulsão. “Os veículos híbridos e elétricos ainda são muito dispendiosos e também por isso não compensam”, justifica Rui Duarte.

A manutenção fora da garantia, bem como alguma mecânica preventiva ou curativa, são feitas internamente. “Temos condições e um mecânico para o fazer. Só nos casos mais complicados, como por exemplo abrir um motor, é que recorremos a uma oficina externa.”

“Os nossos condutores são responsáveis por garantir que as manutenções se realizam dentro dos prazos estabelecidos pela marca, bem pela correta utilização das viaturas”, afiança.

Seguros e obrigações fiscais são também geridos pela empresa.

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