Em 2015 foram vendidos em Portugal 213.645 veículos automóveis, um crescimento de 24% face a 2014.
No mês de Dezembro de 2015 o mercado atingiu 17.283 veículos comercializados, mais 7,7% do que em igual mês do ano anterior.
No que concerne a ligeiros de passageiros, o total de 2015 foi de 178.496 unidades, mais 25% do que em 2014. Em Dezembro de 2015, foram vendidos 13.126 automóveis ligeiros de passageiros, mais 10,3% do que no mês homólogo do ano anterior.
Quanto a comerciais ligeiros, de Janeiro a Dezembro de 2015 o mercado português absorveu a 30.856 veículos, um aumento de 17,9% face a 2014. Em Dezembro foram matriculados 3.726 veículos comerciais ligeiros, o que representou um acréscimo de 0,1% face a idêntico período do ano passado.
As tabelas provisórias das vendas elaboradas pela ACAP não trazem grandes novidades quanto às marcas mais vendidas. A Renault mantém a liderança do mercado português pelo 18.º ano consecutivo, Peugeot e Volkswagen repartem os lugares seguintes da tabela, trocando de posição quando a contabilidade incide apenas sobre os ligeiros de passageiros ou engloba também as vendas de comerciais ligeiros.
Em Dezembro a Volkswagen perdeu 17,8% das vendas comparativamente a Dezembro de 2014 (incluindo comerciais ligeiros) mas curiosamente recuperou também 17,8% no total das vendas registadas em 2015. Ainda assim reduziu a sua quota de mercado para 9,01%, face aos 9,48% de 2014
Em sentido contrário, a Peugeot aumentou de 10 para 10,44% a sua presença no mercado nacional.
A Mercedes-Benz foi outra das marcas automóveis a beneficiar da forte recuperação do mercado português em 2015. A sua quota de mercado foi superior a 7% (7,14% face a 6,72% de 2014), num total de 14.951 unidades vendidas ao longo de 2015, das quais 13.525 correspondem a ligeiros de passageiros.
A Nissan foi também ganhadora em 2015. Beneficiando da consolidação da gama renovada em 2014 e de uma forte aposta comercial, o construtor japonês trepou das 7.645 unidades ligeiras comercializadas em 2014 para os 11.002 veículos ligeiros. Este valor permitiu-lhe fechar o ano com uma quota de mercado de 5,26%, cerca de 0,8% a mais do que os 4,52% obtidos em 2014.