volvo_gustafssonA Volvo vai continuar a apostar em clientes de frotas, garantiu Anders Gustafsson, o vice-presidente da marca para o mercado EMEA, num encontro com jornalistas.

Neste mercado, 17% das vendas são dedicadas a este tipo de clientes. Gustafsson disse que este número não é necessariamente negativo, mas apenas outra forma de estar no mercado. E que, especificamente para Portugal, é possível que a importância dos clientes frotistas venha a ser maior.

A gama de modelos que a marca está para lançar pode ajudar. Além dos S90, V90 e XC60, a marca prepara-se para entrar no mercado de compactos, de forma a ganhar volume e reduzir, assim, custos de produção.

E, na opinião dele, o mercado de frotas é totalmente direccionado para o TCO. “Queremos ser competitivos nos custos de utilização”, disse. “O que o mercado de frotas tem de bom é que dá retorno de informação e isso permite ir afinando a estratégia”.

O maior desafio está nos valores residuais. Gustafsson disse que o TCO está dependente de bons valores residuais, “e essa é uma questão que tem que ser resolvida tendo em conta a concorrência alemã”.

Uma expressão utilizada pelo executivo da Volvo mais que uma vez é a de “push metal”, querendo dizer uma estratégia em que as vendas são forçadas pelos volumes de produção. E, nas frotas, não é isto que se deve fazer, explicou. “Os clientes têm que gostar dos modelos. O importante é não fazer asneiras como colocação de preços e campanhas, mas manter uma procura de produto interessante”.