Complementando o trabalho publicado na edição n.º 53 da revista Fleet Magazine de junho de 2022, as marcas automóveis (ou os grupos que as representam) responderam a três questões relacionadas com a Mobilidade Elétrica em Portugal.
Responde Nuno Silva, Commercial / Fleet Sales Manager da Volvo Portugal:
Que significado assumem as empresas para o incremento da Mobilidade Elétrica em Portugal?
As empresas têm sido um dos principais impulsionadores para a alteração do paradigma da mobilidade elétrica, evidenciando uma procura por este tipo de soluções cada vez mais elevada.
Os frotistas têm contribuído para a transformação da mobilidade elétrica através de três vetores fundamentais: uma maior preocupação ambiental, a importância dos baixos custos de utilização e um alinhamento com as vantagens fiscais em vigor.
Que importância teve a Reforma da Fiscalidade Verde e se continuam a ser os benefícios fiscais a motivar as empresas a apostar na transição energética da frota?
A fiscalidade verde continua a ter uma ponderação importante no momento de decisão das empresas quando optam pelas soluções eletrificadas, variando as decisões das mesmas em função da tipologia da frota, do tipo de utilização mesma, da dimensão e das metas de emissões de CO2 (em particular nas multinacionais).
Na Volvo, quanto representam as vendas corporate de veículos exclusivamente elétricos e híbridos plug-in no volume de matrículas realizado em Portugal?
As vendas dos veículos eletrificados representam atualmente cerca de 90% das vendas corporate, sendo que, no caso da Volvo, os BEV estão a ganhar um peso cada vez maior fruto também da estratégia que a marca decidiu enveredar.
Do total de vendas BEV podemos confirmar que 85% são já efetuadas através do canal corporate.
A nossa ambição é conseguir que, já em 2025, 50% das nossas vendas sejam de veículos eletrificados, e que, em 2030, 100% sejam de automóveis puramente elétricos.
DOSSIER: A importância das frotas para a Mobilidade Elétrica em Portugal (Parte I)
DOSSIER: A importância das frotas para a Mobilidade Elétrica em Portugal (Parte II)