Mostrar às empresas que os elétricos fazem sentido e que a melhor opção é o renting

A ZEEV tem vindo a acompanhar o mercado de energia elétrica há alguns anos e a sua entrada nos automóveis é apenas consequência disso.

Mas, como em tudo, esta área veio a tornar-se apaixonante e como uma boa porta de entrada para os novos modelos económicos de consumo e distribuição de energia. Além de que o tema está na moda e ter sido até aqui o único distribuidor da Tesla também ajudou.

Desde a oferta fotovoltaica, com painéis e sombreadores, armazenamento, com as baterias, ou os carregadores, tudo faz parte de um ciclo de consumo para o qual a empresa tem soluções.

“Nos veículos, queremos cada vez mais posicionarmo1s na oferta de renting, já que permite conjugar a oferta com tudo à volta, sejam carregadores, painéis ou outras soluções de mobilidade”, explica João Guerra, diretor de marketing da empresa.

Os carregadores, por exemplo, podem ser utilizados pelas empresas nos seus próprios parques de estacionamento, seja para carregamento de frota própria ou para negócio upstream, onde carros elétricos de clientes podem carregar.

De acordo com as contas da própria ZEEV, é mais vantajoso ter os postos de carregamento dentro de casa do que carregar na rede pública, agora que é paga.

Trata-se de um investimento que demora algum tempo a rentabilizar e que pode concorrer com o próprio negócio da empresa, dados os volumes de investimento, mas depois de ser recuperado tem um ciclo de vida e de utilização muito longo.

“[A mobilidade elétrica] é um ecossistema. Às vezes, o cliente entra por uma porta e conseguimos trabalhar o resto da oferta. Pode por exemplo chegar pelo sombreador, mas a partir do momento em que tem colocada a semente da sustentabilidade é fácil trabalhar tudo o resto”, diz.

No caso das viaturas, o renting passa por um racional financeiro. Por agora, o elétrico ainda tem um preço de entrada mais elevado que um de combustão, mas alguns TCO já mostram os custos do primeiro mais favoráveis. “Onde ganham”, diz João Guerra, “é nos custos com energia e na manutenção, que é um muito mais barata. São essas contas que as empresas agora começaram a fazer”.

20% de elétricos em 5 anos

A ZEEV espera que o potencial deste mercado para as empresas cresça.

De momento, as vendas neste canal são cerca de 10%, mas admite que cheguem aos 50%.

O crescimento geral deste mercado pode ajudar. João Guerra estima que o mercado cresça até aos 20% de quota de vendas nos próximos cinco anos. “Temos a infraestrutura a funcionar e os carregamentos já são pagos. Este facto faz com que sejam criados modelos de negócio que vão dar suporte à infraestrutura que existe. Novos operadores entram no mercado e isso faz com que ele cresça”, explica.

“Na mobilidade elétrica, o conceito é estar a fazer qualquer coisa e aproveitar para carregar o veículo. Isso implica que haja estrutura para que isso ocorra. O carregamento vai estar cada vez mais alicerçado em serviço”.

Por outro lado, ao mesmo tempo que os incentivos estão a ser retirados, vão aparecendo restrições à utilização de automóveis de combustão nas cidades que valoriza as opções elétricas.

O TCO, que faz valer cada vez mais um elétrico, não deve ser visto em abstrato.

“Um elétrico tem que fazer cerca de 20-25 mil quilómetros por ano para justificar, só assim recupero o investimento nos período do contrato. O renting, por seu lado, permite ainda a flexibilidade de mudar de viaturas conforme as necessidades”, diz.

Outra característica distinta da ZEEV é que trabalha com todas as marcas que tenham elétrico. Mas o seu fator de diferenciação é o facto de trabalhar com todo o ecossistema. “Tenho oferta para energia, que pode ser distribuída na própria empresa, e para isso é preciso ter conhecimento específico. As marcas ou empresas de renting não têm esta especialização”.

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