Em fevereiro deste ano, em entrevista à FLEET MAGAZINE, por ocasião da abertura do segundo Polestar Space em Portugal (em Lisboa, numa parceria com a Santogal Automóveis), Miguel Pinto, diretor da Polestar, dizia que 2025 era “ano de crescimento”. O responsável afirmava mesmo que a marca queria crescer 80% em Portugal. Agora, dez meses volvidos, é tempo de fazer um balanço da performance do emblema sueco.
Num ano marcado pela entrada de dois novos modelos, o que fez de 2025 o primeiro ano completo com gama alargada, a Polestar apostou num novo modelo de negócio e procurou aumentar a sua rede física. A abertura de dois novos Spaces, um em Lisboa e outro em Faro, em parceria com a Pontautos, refletem esta nova estratégia.
Polestar inaugura terceiro Space em Faro em parceria com a Pontautos
Naquele que foi o terceiro ano consecutivo de crescimento no nosso país, e graças a esta estratégia de proximidade com o cliente, a Polestar matriculou mais de 500 automóveis em 2025 e cresceu mais de 65% relativamente a 2024.
Alargamento da gama também foi fundamental
2025 foi de facto o primeiro ano completo com vários modelos disponíveis – até então a marca comercializava apenas o Polestar 2.
Mas o destaque vai mesmo para o Polestar 4, que se tornou no modelo mais vendido da marca junto dos clientes particulares e das empresas. Sobre o Polestar 3 a marca reserva-lhe um espaço de aceitação com “quotas de mercado interessantes no segmento onde está inserido”.
Polestar mantém-se firme no compromisso ambiental que assumiu
Para 2026, a marca aposta na chegada do Polestar 5 (já apresentado à imprensa): um GT elétrico que materializa a visão de futuro do emblema e que inclusivamente já começou a ser encomendado. E fica a promessa: “queremos crescer cerca de 20% em relação a este 2025 histórico”.
“2025 foi o ano em que deixámos de ser um nome emergente para nos afirmarmos com estatuto consolidado”, acrescenta Miguel Pinto.
Sobre o recém-anunciado “abrandamento” da eletrificação, Miguel Pinto diz que a Polestar se “mantém firme” – firme no compromisso ambiental e nos objetivos de sustentabilidade, dos quais não pretende abdicar. “Acreditamos que o futuro da mobilidade é elétrico e sustentável e creio que é isso que nos diferencia e uma das razões pelas quais temos vindo a crescer”, completa o diretor da marca.
Prova disso foi a recente manifestação silenciosa que a marca fez em frente à Comissão Europeia, em Bruxelas, com uma caravana de modelos com a mensagem “Still Committed, Still Electric”, na véspera da decisão da União Europeia que reduz a meta de veículos 100% elétricos de 2035.

Sobre este tema, a marca é mesmo categórica e reafirma o seu compromisso com a eletrificação total e considera irreversível a transição para veículos elétricos na Europa.


























