
“O escurecimento seletivo e gradual dos vidros laterais e traseiros, bem como de partes do para-brisas, oferece um aumento considerável do conforto para os passageiros e torna a condução mais segura”, explica Andreas Wolf, diretor da unidade de negócio de Carroçarias & Segurança da Continental.
Um exemplo típico é o sol baixo no horizonte. A mão do condutor vai instintivamente do volante para a pala de sol. “Como consequência a visibilidade é prejudicada e existe uma breve diminuição no controlo do veículo”. No futuro, situações como esta podem ser detetadas antecipadamente e as janelas podem ser escurecidas automaticamente antes que esta situação ocorra.
Esta tecnologia de película está pronta para produção e é baseada em partículas integradas, que se organizam de forma aleatória quando não existe energia e escurecem a janela a partir do exterior, mantendo a transparência a partir do interior.
Se existir corrente elétrica, as partículas alinham-se de forma paralela, para que a janela se torne permeável à luz em ambas as direções.
O seu uso permite ainda reduzir significativamente a temperatura no interior do veículo, já que a unidade de ar condicionado pode ser mais pequena e mais leve, além de mais eficiente em termos de energia.
“Os nossos cálculos mostram que as emissões de CO2 são reduzidas em cerca de 4g/km graças a estas medidas, aumentando assim a autonomia de veículos elétricos em cerca de 5,5%“, adianta.
