A segunda geração do Toyota C-HR já está disponível em Portugal. Com a novidade de uma versão plug-in na gama, a marca espera poder ampliar a presença do modelo nas frotas de empresas.
O C-HR já marcava presença neste canal, como no caso da Credibom, que a Fleet Magazine relatou nesta reportagem. Em empresas que, pela natureza da sua atividade, têm limitações à dedução do IVA, veículos híbridos, com emissões mais reduzidas, servem para cumprir etapas de descarbonização da frota automóvel.
A gama Yaris e, nomeadamente, o Toyota Yaris Cross, na motorização híbrida (HEV), está a ser a solução utilizada para várias empresas, por exemplo, renovarem as versões a gasóleo de modelos compactos.
O Toyota C-HR plug-in dispõe de motor 2.0 a gasolina, coadjuvado por uma unidade elétrica alimentada por uma bateria de 13,6 kWh, que lhe permite uma autonomia de 66 km (em ciclo combinado WLTP).
Esta solução mecânica é igual à que é utilizada pela nova geração do Toyota Prius.
A potência de carregamento é de 7 kW, com a Toyota a indicar que um carga completa pode ser efetuada em duas horas e meia.
Com uma potência combinada de 223 cv (164 kW), a gama Toyota C-HR Plug-in, em Portugal, é constituída por 4 versões. Business, Square Collection, Lounge e GR Sport Premiere Edition.
A primeira – Business – foi especificamente desenhada para clientes empresariais.
Além de contar com sistemas de segurança ativa Toyota Safety Sense (câmara auxiliar traseira, cruise control adaptativo inteligente e alerta de ângulo morto), esta versão inclui também:
- Ar condicionado automático
- Jantes em liga leve de 18’
- Bancos e volante aquecidos
- Ecrã de informações TFT de 12.3” atrás do volante
- Sensores de estacionamento dianteiros e traseiros
O Toyota C-HR PHEV deverá começar a chegar aos concessionários durante a primavera de 2024 e já pode ser reservado online.
Além desta versão híbrida plug-in, a gama já tem à venda a solução híbrida servida pelo motor 1.8 a gasolina que, junto com uma unidade elétrica, reivindica uma potência combinada de 140 cv.
Este motor elétrico é alimentado por uma pequena bateria com capacidade para mover o C-HR em modo exclusivamente elétrico durante 5 ou 6 km. Serve essencialmente para apoiar o esforço do motor a gasolina ou, em situações de trânsito intenso e lento, dispensar a utilização do motor a gasolina enquanto a bateria dispuser de energia suficiente.
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A importância do CH-R para a Toyota
Com os consumidores europeus e norte-americanos a exigirem automóveis não apenas mais eficientes como esteticamente diferenciadores, no início deste século o posicionamento algo conservador em termos estéticos da marca, parecia estar a afastar um leque de consumidores mais jovens.
O lançamento da primeira geração do C-HR em 2016 assinala então um momento de viragem na postura da marca japonesa no que se refere ao design.
Não por acaso, o modelo insere-se na classe de veículo cuja procura estava a crescer (SUV) e faz parte do segmento que representa a maior fatia de vendas (C).
Com uma atitude mais jovem e irreverente, assumindo-se como um conceito livre da ordem social da restante gama Toyota, o C-HR foi disruptivo e as suas linhas vieram a influenciar o traço de alguns dos novos modelos da marca lançados depois de 2016.
A atual segunda geração surge mais adulta mas sem perder a atitude dinâmica, mais moderna e burguesa no interior, ao atualizar equipamento e melhorar a qualidade dos materiais.
Possui uma nova frente esteticamente alinhada com a imagem do primeiro automóvel 100% elétrico da Toyota, o bZ4X. Linhas laterais vincadas contribuem para reforçar a moção de solidez e acentuam também a imagem de irreverência.
Quanto à habitabilidade não existem grandes novidades. Com a mesma distância entre eixos e mantendo também o formato traseiro, os ocupantes deste banco podem sentir a mesma sensação de claustrofobia, não por falta de espaço para dois ocupantes, mas porque as janelas traseiros são pequenas e estão mais avançadas do que é habitual em relação ao encosto do assento.
Mais confortáveis, os dois lugares dianteiros proporcionam não só mais visibilidade, como a visão de um painel mais moderno e completo.
Ao olhar do condutor, atrás do volante existe uma tela digital configurável de 12,3 polegadas, enquanto o ecrã central tátil pode ter 8 ou 12,3 polegadas, dependendo do nível de equipamento. Equipamento que, nas versões superiores inclui informações sobre a condução projetadas na parte inferior do pára-brisas e sistema de som JBL.
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